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Felipe Massa diz que prefere se aposentar a andar no fim do pelotão na F-1

Dan Istitene/Getty Images/AFP
Imagem: Dan Istitene/Getty Images/AFP

Do UOL, em Barcelona (ESP)

28/06/2016 08h45

Sem contrato para o ano que vem, Felipe Massa deixou clara sua intenção de apenas continuar na Fórmula 1 se correr por uma equipe competitiva na próxima temporada. E alimentou os rumores de que pode estar negociando sua saída da Williams após três temporadas.
O brasileiro se mostrou aberto, dizendo que estaria pronto para se aposentar na categoria caso não tenha oportunidades boas para 2017.

“Sinto-me pronto para tudo, realmente sinto-me pronto para ficar, para fazer tudo o que posso, para curtir”, disse ao site F1i. “E se não tiver uma boa oportunidade, estou pronto para encontrar um outro emprego! Então não tenho pressa e vamos decidir o que for melhor. Se eu tiver uma boa oportunidade, sim, é o que eu gosto de fazer. Mas não estou aqui para estar no fundo do pelotão, sem curtir o que faço. Não estou pronto para isso.”

Perguntado se o melhor cenário no momento seria continuar na Williams, tendo um carro competitivo, Massa disse que “talvez se tiver oportunidades mais interessantes… Não quero falar em nomes porque não acho que é o correto. Mas não ‘[iria para] um time pequeno, então talvez equipes como aquelas por quem corri e também equipes que estão forçando para melhorar.”

O nome do piloto é ligado à Renault, uma das equipes mais procuradas pelos pilotos neste ano pela expectativa de crescimento no ano que vem, quando o desenvolvimento dos motores será liberado e entram em vigor novas regras aerodinâmicas. Os franceses retomaram o controle da Lotus no final do ano passado e aumentaram consideravelmente o investimento na estrutura, o que faz deles uma boa aposta para a próxima temporada.

No entanto, Massa não descartou permanecer na Williams, equipe que defende desde 2014. “Acho que está tudo aberto. Tudo está aberto dentro da Williams e talvez haja alguma oportunidade em outra equipe, precisamos esperar para ver. Acho que é um pouco cedo. Claro que as equipes já estão pensando no que fazer, mas é impossível responder o que vai acontecer.”