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Bruno Senna perde vaga na "F-1 elétrica", mas não fica desempregado

Bruno Senna em ação pela RGR Sport no Mundial de Endurance (WEC) - MF2/Divulgação
Bruno Senna em ação pela RGR Sport no Mundial de Endurance (WEC) Imagem: MF2/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

22/08/2016 13h53

O piloto Bruno Senna não permanecerá na equipe indiana Mahindra para a temporada 2016/17 da Fórmula-E, categoria de carros de monoposto movidos exclusivamente a energia elétrica. O brasileiro não teve o contrato renovado e foi substituído pelo sueco Felix Rosenqvist.

Em comunicado oficial, o chefe da Mahindra, Dilbagh Gill, agradeceu Bruno pelas duas temporadas em que o piloto correu pela equipe. "Bruno foi um membro valioso do time para desenvolver o carro, e só graças à sua ajuda é que fomos capazes de estabelecer fundações sólidas para o futuro", declarou.

Em contato com o UOL Esporte via assessoria, Bruno avaliou sua participação na Fórmula-E. Em dois anos, ele teve como melhores resultados um quarto lugar em 2014/15 e uma segunda colocação em 2015/16. Seu substituto, Rosenqvist, correrá na próxima temporada ao lado do britânico Nick Heidfeld, que foi mantido no time indiano.

"O contrato com a Mahindra era de dois anos. Em comum acordo, não foi renovado. Sobre minha participação, acreedito que teve altos e baixos. O primeiro ano foi bastante complicado na parte técnica e sofremos com várias quebras que não nos permitiram alcançar os resultados possíveis nas pistas onde havia um claro potencial".

"A mudança de estrutura no segundo ano também não apresentou os resultados esperados, e novamente enfrentamos um número de problemas acima de qualquer expectativa. Mesmo assim, a parte final do campeonato foi positiva, com a conquista do primeiro pódio graças ao segundo lugar na prova de abertura do e-Prix de Londres", completou.

O brasileiro, porém, não ficará sem calendário para o restante de 2016. Ele seguirá disputando a temporada do Mundial de Endurance (WEC), categoria que reúne protótipos e carros de turismo. Neste ano, ele já fez quatro corridas pela mexicana RGR Sport na classe LMP2.

"O foco agora é a LMP2, onde já vencemos corrida neste ano e devemos brigar pelo título até o fim da temporada. Da mesma forma, continuo normalmente no programa de GT e de P1 como piloto oficial da McLaren", disse Bruno.