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Nascar diz que vai investigar possível ato de racismo contra piloto

Bubba Wallace é o único piloto negro da Nascar Cup Series - Chris Graythen/Getty Images
Bubba Wallace é o único piloto negro da Nascar Cup Series Imagem: Chris Graythen/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

22/06/2020 08h25Atualizada em 22/06/2020 08h41

A Nascar anunciou na noite de ontem que vai investigar um possível ato racista contra Bubba Wallace, único piloto negro a competir na elite da categoria.

Em uma nota publicada em seu site, a Nascar informou que foi encontrada uma corda de forca na garagem da equipe de Wallace, ato que classificou como "hediondo".

"Nós estamos furiosos e ultrajados, e não temos palavras suficientes para expressar o quão sério nós lidamos com esse ato hediondo. Nós abrimos uma investigação imediata e faremos o possível para identificar a(s) pessoa(s) responsável e eliminá-la do esporte", disse a Nascar.

Em suas redes sociais, o piloto afirmou que esse ato "desprezível" o deixou muito triste, mas que não desistirá e continuará lutando por aquilo em que acredita.

"O desprezível ato de hoje [ontem] de racismo e preconceito me deixa incrivelmente triste e serve como um doloroso lembrete do quanto ainda precisamos percorrer como sociedade e quão persistentes devemos ser na luta contra o racismo", escreveu Wallace.

Piloto pediu retirada de bandeira confederada

No começo do mês, a Nascar anunciou o banimento da bandeira confederada dos Estados Unidos de suas competições em meio à onde de protestos no país contra o racismo, após pedido de Wallace.

A bandeira confederada foi criada no início da década de 1860 em oposição à eleição presidencial Abraham Lincoln, abertamente abolicionista. O movimento era liderado por escravagistas de seis estados do sul do país.