Felipe Melo perdeu boa parte da temporada de 2020 com o Palmeiras após sofrer uma fratura no tornozelo, voltando já na reta final, com uma participação apenas nos minutos finais da final da Libertadores, ficando como reserva na semifinal do Mundial de Clubes e retomando a titularidade justamente para as partidas da final diante do Grêmio, quando foi um dos protagonistas na decisão que deu ao clube alviverde o seu quarto título da Copa do Brasil.
No podcast Posse de Bola #106, Arnaldo Ribeiro ressalta a importância de Felipe Melo dentro de campo e a diferença que o volante experiente fez para retomar a confiança do time de Abel Ferreira depois da decepção no Qatar, quando a equipe havia ficado apenas na quarta colocação, a pior de um time sul-americano no Mundial.
"Dentro de campo ele é um jogador muito acima da média e ele teve para mim o papel de resgate da confiança do time depois do Mundial. A partir do Mundial, da perda da vaga na decisão do Mundial, ele entra como titular e não sai mais. E tenho assim convicção de que ele seria titular no Mundial se ele tivesse uma semana a mais de trabalho depois da volta da contusão", diz Arnaldo.
"Os garotos, e isso é normal, de fato, como o Juca falou, são o símbolo desse ano do Palmeiras, eles oscilam, o Patrick de Paula, o Gabriel Menino, o Danilo, todos os três ficaram no banco ontem e o Felipe Melo dominou a final tanto em Porto Alegre quanto em São Paulo. E ele tem uma ascendência sobre os demais visível", completa.
O jornalista lembra que Felipe Melo havia sido recuado por Vanderlei Luxemburgo para atuar como zagueiro com a justificativa de ficar muito exposto e fazer faltas como volante, o que não foi o caso nos jogos finais contra o Grêmio, quando o jogador tomou conta do meio de campo, com atuação destacada na marcação e também na armação de jogadas, com passes longos.
"O Mauro também citou o fato de 'ele é lento para jogar no meio de campo' como disse o Luxemburgo, 'vai ficar fazendo falta para lá e para cá’, não, se o time estiver bem armado, bem estruturado, ele não precisa fazer falta. Ele vai jogar em um lugar onde ele joga melhor e tem pouco volante que saiba distribuir o jogo e ocupar aquele espaço como ele faz, pouco, ele tem o passe curto e o passe longo e tem uma leitura de jogo privilegiada", diz Arnaldo.
Juca Kfouri e Arnaldo comentam o passe dado pelo volante no gol de Raphael Veiga que foi anulado por impedimento ainda no primeiro tempo da final no Allianz Parque.
"O passe dele para aquele gol em impedimento é uma maravilha, é um passe que o Gerson assinaria", diz Juca, em referência ao Canhotinha da Copa de 1970.
"Lembrou o passe que ele deu no Brasil e Holanda em 2010 para o gol do Robinho, ele tem um passe que ele, ele tem o passe no chão e o passe longo alto igualmente precisos", conclui Arnaldo.
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