Nos 11 jogos sob o comando de Sylvinho, o Corinthians tem um aproveitamento que no Brasileirão seria de time rebaixado: apenas 36,3%. Mesmo com números preocupantes, o treinador é bem avaliado internamente no clube, já que a equipe evoluiu dentro de campo e tem se mostrado mais competitiva.
No podcast UOL Corinthians #19 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes e o setorista Yago Rudá analisam os números da equipe e conversam sobre a situação do treinador, que é bem avaliado internamente e fez o time evoluir em campo, com um estilo que lembra o 'empatite'.
Mesmo com o baixo aproveitamento, a diretoria alvinegra vê a situação por outro prisma."Com certeza isso é observado. A diretoria do Corinthians está de olho, mas está muito longe de um sinal ser ligado no Parque São Jorge. Apesar de o número ser ruim, o Corinthians apresenta evolução. Fica nítido que o time está resolvendo algumas coisas. A defesa sofreu sete gols em nove jogos e é a melhor, em média, do campeonato", apontou o setorista.
Para Rudá, não passa pela cabeça dos dirigentes uma possível troca de comando mesmo com números questionáveis. "O cargo do Sylvinho está mantido. A diretoria sabe que o elenco é limitado e que, para ser mais competitivo, precisa trazer um meia e um atacante para reforçá-lo. O trabalho não é visto de uma forma negativa como os números demonstram. O campeonato do Corinthians é esse mesmo. Hoje está em 13º e dificilmente vai melhorar ou piorar tanto. Dentro do que foi projetado, o Sylvinho está na régua", disse o repórter.
Ao lado do São Paulo, o Corinthians é o time que mais empatou até agora no Brasileirão: foram cinco vezes. Seria possível afirmar que Sylvinho resgatou o "empatite", fruto da influência de seu período como auxiliar do treinador na seleção brasileira? "Vejo o time do Sylvinho com muitos traços do Mano Menezes e do Tite, sobretudo daquele Tite de antes do ano sabático", disse.
Rudá explicou a comparação. "É um time que se defende muito bem, mas tem dificuldade para atacar. Não tem um leque muito grande de variações ofensivas. Me parece bastante o 'empatite' do Corinthians em 2013. A diferença é que o time de 2013 vinha de um campeonato mundial e com um elenco recheado de bons jogadores. Só no ataque tinha Sheik, Guerrero, Romarinho. Hoje, a situação é bem diferente, com um elenco em fase de construção", completou.
Ouça o podcast UOL Corinthians e confira também a discussão sobre a polêmica saída de Márvio dos Anjos, gerente de comunicação do clube, após pressão da torcida.
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