A chegada de Renato Gaúcho mudou o ambiente no Flamengo, que empilha bons resultados. Sob o comando do técnico, são quatro vitórias (100% de aproveitamento), com direito a três goleadas: Defensa y Justicia (4 a 1, pela Libertadores), Bahia (5 a 0) e São Paulo (5 a 1, ambos pelo Brasileirão). Os resultados fizeram a torcida rubro-negra ficar eufórica e sonhar alto.
No podcast UOL Flamengo #22 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes, o repórter Igor Siqueira e o setorista Leo Burlá conversaram sobre a relação direta entre a melhora no desempenho do Flamengo e a contratação do treinador. Com um clima mais leve, o time reencontrou seu melhor futebol.
Para Burlá, a empolgação do torcedor é justificável, mas faz algumas ressalvas sobre a equipe. "Acho justo o torcedor embarcar na euforia. São 15 gols feitos e dois sofridos em quatro jogos, com três goleadas. Mas esse time vai patinar, é óbvio, o que não quer dizer que não vá brigar por todas as competições. Isso faz muito parte do humor rubro-negro e do seu jeito de ser, essa coisa de 'rumo a Tóquio'. A estreia do Renato foi aos trancos e barrancos, em um jogo difícil contra o Defensa y Justicia na Argentina. Aí atropela o Bahia, vai para Brasília e goleia o Defensa por 4 a 1, mas deu uma cochilada em alguns momentos. E, nesse jogo contra o São Paulo, em boa parte do primeiro tempo o São Paulo vinha melhor no jogo", ponderou.
O repórter destacou que o trabalho de Renato Gaúcho não se resume a ser um motivador no vestiário. Uma mudança na equipe também foi fundamental para o sucesso do time."É inegável que a chegada do Renato trouxe uma sacudida positiva no vestiário. Mas daí a achar que basta o cara ir lá e dizer 'vamos lá, isso aqui é Flamengo' e o time jogar bem você está sendo injusto com o técnico. De cara, ele faz uma mudança, que é a volta do Arão para a posição que ele domina e, nesse movimento, ele consegue uma coisa interessante. Já dá para dizer que é mérito do Renato, além da tática. Aparentemente, o Gustavo Henrique passou a acreditar mais nele mesmo, jogando mais protegido e mudando a saída de bola com Filipe Luís e Isla", analisou.
"Ninguém nunca negou que o Renato tem um bom controle do ambiente. Ele faz o jogador se sentir mais à vontade. É aquele cara que tem uma melhor conversa ao pé do ouvido. Não foi isso o que decretou a saída do Rogério Ceni, mas faltava a ele um pouco de molejo, de entender melhor onde estava pisando. O Renato já chega com muito mais conhecimento de causa. Jogou muito tempo no Flamengo, conhece bem o ambiente, entende a atmosfera. Isso o fez encurtar um pouco o caminho", completou.
Ouça o podcast UOL Flamengo e confira também a análise sobre o bom momento de Bruno Henrique e o andamento das negociações com Kenedy e Thiago Mendes.
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