O Palmeiras encara uma dura sequência de jogos e vê a pressão aumentar após a perda da liderança do Brasileirão. A queda de rendimento da equipe deixou a torcida apreensiva, principalmente pela proximidade com os duelos contra o São Paulo pela Libertadores.
No podcast UOL Palmeiras #24 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes, o colunista Danilo Lavieri e o repórter Diego Iwata Lima conversaram sobre o clima tenso no Verdão, que passa pela queda de rendimento da equipe e as crescentes cobranças da torcida.
Para Lavieri, mesmo se o Palmeiras jogar bem contra o São Paulo na Libertadores e for eliminado por uma contagem mínima, a pressão continuará forte. "Se for um jogo equilibrado na ida e na volta e o Palmeiras perder nos pênaltis, não vai adiantar nada. Será uma crise, aquela coisa de 'Brasileiro é obrigação'. Não consigo ver o [Maurício] Galiotte [presidente do Palmeiras] demitindo o Abel, mas consigo ver o Abel pedindo para sair. É uma situação de pressão e cobrança extrema", opinou.
"O Palmeiras teve uma queda abrupta de rendimento na hora que menos podia. A gente percebe que o moral do grupo está um pouco abalado. Existe uma certa desconfiança [da torcida]. O Palmeiras é muito abaixo da sua média de produção contra o São Paulo e o que parece é que a comissão técnica não encontra maneiras de passar por isso. A comissão técnica se debruçou sobre os resultados contra o São Paulo para entender o porquê de estar com essa dificuldade toda", avaliou Lima.
Lavieri vê os confrontos contra o São Paulo pelo menos como uma oportunidade de acabar com o jejum aliviverde contra o arquirrival. "O Abel sempre gosta de trabalhar com a cabeça e ele tem trabalhado muito nisso com o time. Parece pouco, mas são cinco jogos que o Abel não consegue ganhar do São Paulo e isso incomoda, certamente. Não tem uma ocasião melhor do que um mata-mata de Libertadores para quebrar esse tabu", afirmou.
Para Lima, o Palmeiras vive clima de tensão, e não deve haver grande alívio mesmo em caso de bons resultados. "A essa altura, independentemente de fazer um bom papel contra o São Paulo, a pressão vai ser enorme. Perdeu a ponta do Brasileiro, então isso já é um fator psicológico que pesa contra. Já ouvi de gente de dentro do clube que o Palmeiras conseguiu muito sucesso no ano passado, entre outras questões, porque havia jogadores jovens que se intimidavam um pouco com a torcida. Talvez a evolução deles fosse um pouco mais demorada se tivesse torcida no estádio. É um time que sente um pouco essa questão da pressão psicológica", completou.
Ouça o podcast UOL Palmeiras e confira também o debate sobre como essa pressão pode afetar o futuro de Abel Ferreira no clube.
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