Francês Hardy-Dess comemora com seus torcedores a vitória sobre a Bulgária |
Embora a vitória do Canadá sobre a Sérvia tenha sido a maior zebra do Mundial masculino de vôlei até agora, outro jogo deste domingo teve resultado surpreendente. Em Turim, em jogo válido pelo grupo E, a França ignorou o favoritismo da Bulgária e venceu por 3 sets a 2, parciais de 25-22, 23-25, 25-17, 28-30 e 19-17, em 2h12 de uma duríssima partida.
Grupo A 12h - Japão x Egito 16h - Itália x Irã | Grupo D 12h - México x Venezuela 16h - EUA x Argentina |
Grupo B 12h - Espanha x Tunísia 16h - Cuba x Brasil | Grupo E 12h - Bulgária x Rep. Tcheca 16h - China x França |
Grupo C 12h - Austrália x Camarões 16h - Porto Rico x Rússia | Grupo F 12h - Alemanha x Canadá 16h - Sérvia x Polônia |
Após o confronto, os próprios franceses não escondiam a empolgação pela inesperada vitória. “Estou muito feliz com esse jogo. A Bulgária é um time muito forte, tanto fisicamente quanto tecnicamente. Em uma batalha de cinco sets, o jogo poderia ter um resultado bem diferente”, afirmou o capitão Frances Oliver Kieffer.
Pelo lado búlgaro, os jogadores reclamaram do cansaço decorrente de mais de duas horas de jogo. “Estamos muito cansados, somos humanos”, desabafou o craque do time, Matey Kaziyski. O oposto aproveitou para reclamar do novo formato do Mundial, endossando discurso já utilizado pela seleção brasileira. “Amanhã nós jogaremos para ganhar contra a República Tcheca, mesmo sabendo que essa nova fórmula é bem estranha. Ainda temos que nos adaptar a ela”.
Se ficar em segundo lugar na chave, a Bulgária pegará na segunda fase a terceira colocada do grupo C, provavelmente a Austrália. Mas se ficar em terceiro lugar, o time búlgaro terá pela frente o segundo colocado do grupo B, ou seja, Cuba ou Brasil. A força do chaveamento já na segunda fase é o que tem incomodado as maiores potências deste Mundial.
E enquanto a Bulgária perde e reclama, a Itália ri à toa. Além de ser beneficiada pela composição dos grupos, a seleção anfitriã começou bem na competição. Neste domingo, mais uma vez diante de uma multidão em Milão (8.700 pessoas), a Azzurra voltou a vencer por 3 sets a 0, desta vez 25-20, 25-17 e 25-23 sobre o Egito. O resultado deixou o time europeu na liderança isolada do grupo A, à frente dos próprios egípcios e do Irã, que dividem o segundo lugar.
Quem também venceu sem menores problemas nesta tarde foram os Estados Unidos. O triunfo por 3 sets a 0 sobre a Venezuela, com parciais de 25-19, 25-23 e 25-19, valeu para tirar a má impressão da estreia, quando os campeões olímpicos precisaram virar para cima do México. Ainda assim, os norte-americanos aparecem em segundo lugar no grupo D, com o mesmo número de pontos da Argentina (quatro), mas atrás pelo ponto average.
Pela chave C, a Austrália conseguiu tirar um set da Rússia, mas os gigantes europeus confirmaram seu favoritismo e venceram por 3 sets a 1, parciais de 25-17, 25-12, 24-26 e 25-20.
Por fim, pelo grupo F, a Alemanha, que na estreia não deu o menor trabalho para a Sérvia, conseguiu engrossar para cima da Polônia. Entretanto, os poloneses venceram por 3 sets a 2 (25-20, 21-25, 25-22, 22-25 e 15-13), mantendo a liderança da chave como única seleção invicta.
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