UOL Esporte Vôlei
 
28/09/2010 - 14h02

Brasil repete tropeço inicial e usa títulos de 2002 e 2006 como inspiração

Roberta Nomura
Em Verona (Itália)
  • O experiente ponteiro Giba disse acreditar em <br>boa campanha da seleção brasileira no Mundial

    O experiente ponteiro Giba disse acreditar em
    boa campanha da seleção brasileira no Mundial

Atual bicampeã mundial, a seleção brasileira masculina de vôlei repetiu os tropeços na primeira fase sofridos nos títulos de 2002 e 2006. Agora, após a derrota por 3 a 2 para Cuba, a equipe busca inspiração e exemplo nas campanhas anteriores para tentar repetir o desfecho: sair com o terceiro ouro consecutivo e igualar feito da rival Itália, campeã em 1990, 1994 e 1998.

“O campeonato é longo ainda. Tem duas chaves e as finais. Em 2002 e 2006 nós perdemos também. Com superstição ou não, vamos acreditar”, falou o capitão Giba. O ponteiro, aliás, é um dos três jogadores brasileiros que estiveram nos dois títulos mundiais do Brasil, ao lado de Dante e Rodrigão. Murilo esteve somente na campanha há quatro anos e o restante do elenco faz sua estreia na competição.

Em 2002, a derrota na primeira fase ocorreu contra os Estados Unidos por 3 a 2. Este, aliás, foi o único revés em nove jogos da equipe que sagrou-se campeã ao vencer a Rússia na decisão. Quatro anos mais tarde, foi a vez da França atrapalhar o caminho verde-amarelo. Os europeus fizeram 3 a 1 nos defensores do título.

Agora o algoz da vez foi Cuba. Em um duelo definido como espetacular e final antecipada pelos jogadores das duas seleções, os caribenhos levaram a melhor sobre o Brasil em partida finalizada em cinco sets e terminaram na liderança do grupo B. A derrota coloca os comandados de Bernardinho na chave mais forte da segunda fase.

Brasil, Polônia e Bulgária são apontados como alguns dos favoritos ao título e formaram justamente o pódio do último Mundial. A seleção brasileira é atual bicampeã. A Polônia ficou com o vice-campeonato quatro anos atrás, no Japão. E a Bulgária, terceira colocada em 2006, tem se destacado nos últimos anos nos torneios internacionais até por contar com um dos melhores jogadores do mundo, o oposto Matey Kaziyski, mas decepcionou na primeira fase.

"No Mundial, não ia ter adversário fácil a partir da segunda fase, talvez algumas medianas. Sabíamos que ia ser um campeonato difícil. Agora não adianta, até chegar à semifinal e final vai ser só pedreira", analisou o líbero Mário Júnior.

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