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Divulgação/FIVB

Jogadores do Brasil tentam esquecer derrota para Bulgária e pensar apenas em vencer

04/10/2010 - 07h07

Brasil esquece polêmica e inicia nova fase em chave fácil diante de 'algoz'

Roberta Nomura
Em Roma (Itália)

A controversa derrota por 3 a 0 para a Bulgária ficou para trás. Naquele jogo, aliás, o pensamento da seleção brasileira já estava na terceira fase do Campeonato Mundial de vôlei, que começa nesta segunda-feira. Agora, o foco é só este. O time verde-amarelo entra na chave mais fácil em busca da vaga na semifinal. Do outro lado da rede estará um adversário considerado mais fraco, mas que tem causado problemas como poucos: a República Tcheca.

O duelo às 16h (horário de Brasília) desta segunda-feira abre o grupo R, que tem sede em Roma. No dia seguinte, os tchecos encontram com a Alemanha, última adversária do Brasil na terceira fase em jogo na quarta. Somente um de cada chave chega à semifinal.

E para iniciar bem o grupo, o Brasil deixa para trás o episódio contra a Bulgária – nenhuma das duas seleções precisava ganhar e a que perdesse teria até mais benefícios nesta fase. As duas seleções entraram desfiguradas no Palarossini. Bernardinho poupou o gripado Bruninho e improvisou o atacante Théo como levantador. Os búlgaros nem relacionaram líbero e levantador titulares, entrou só com reservas e deixou o destaque Kaziyski no banco. Os europeus venceram e terminaram como líderes. Agora, cruzarão com Cuba e Espanha, em Florença, pela chave Q.

“Claro que se estivéssemos no outro grupo seria mais difícil, mas pouca coisa. Cuba é melhor do que as duas seleções [República Tcheca e Alemanha], mas a Espanha é pior”, ponderou o levantador Bruninho.

O favoritismo é todo do Brasil. No entanto, a República Tcheca tem um bom retrospecto histórico contra o time verde-amarelo em torneios da FIVB (Federação Internacional de Voleibol). Entre os outros 23 participantes do Mundial, somente russos e tchecos possuem mais vitórias do que derrotas diante dos atuais campeões mundiais.

Em 17 jogos são 11 vitórias tchecas e seis brasileiras. “Eles fizeram uma grande partida contra os Estados Unidos [vitória por 3 a 0]. Tem um oposto eficiente e o jogo bem rápido. Mas vão vir sem responsabilidade. E isso é perigoso. Mas estamos acostumados a jogar assim”, falou Bruninho.

E a preocupação com o oposto Stokr não é somente do levantador. O ponteiro Dante alertou para o maior pontuador tcheco no Mundial, o oitavo no geral com 80 pontos (69 em ataques, três em bloqueios e oito em saques). “Ele evoluiu bastante. Está com o bloqueio pesado e um ataque forte. Pelo o que mostrou contra os Estados Unidos, é um time complicado”, opinou Dante.

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