UOL Esporte Vôlei
 
08/10/2010 - 09h19

Brasil x Itália vira clássico regional; corintiano e são-paulino divergem

Roberta Nomura
Em Roma (Itália)
  • São-paulino Rodrigão e o corintiano Sidão tentaram levar para quadra a rivalidade do clássico paulista antes da semifinal entre Brasil e Itália no Mundial

    São-paulino Rodrigão e o corintiano Sidão tentaram levar para quadra a rivalidade do clássico paulista antes da semifinal entre Brasil e Itália no Mundial

O duelo entre Itália x Brasil às 16h (horário de Brasília) deste sábado irá definir um dos finalistas do Campeonato Mundial masculino de vôlei. A rivalidade, que pode ser comparada ao futebol, virou clássico regional e foi associada principalmente ao confronto do time verde-amarelo diante dos vizinhos argentinos. Entre os clubes, lembranças às equipes de coração e cutucadas e brincadeiras do corintiano Sidão e do são-paulino Rodrigão.

“É tipo um Corinthians x São Paulo. E a Itália é igual ao São Paulo sempre perde para a gente. Se Deus quiser vai ser igual sábado”, cutucou o central Sidão em entrevista ao UOL Esporte. A seleção brasileira não perde para a Itália há sete anos (ou 11 jogos). O time do Morumbi não vence a equipe do Parque São Jorge há dez partidas.

O são-paulino Rodrigão respondeu à brincadeira do companheiro de função. “Pode até ser comparado com este clássico mesmo. Só que o Sidão se confundiu. O São Paulo é o Brasil. Se bem que a Itália não pode ser o Corinthians, porque a Itália pelo menos conquistou títulos internacionais importantes. O Corinthians, não”, devolveu Rodrigão. “É mais ou menos como um Brasil e Argentina no futebol. É clássico, não tem o que falar”, completou.

O oposto Leandro Vissotto, o ponteiro Dante e o levantador Marlon também citaram a rivalidade entre brasileiros e argentinos no futebol. Ao transferir o duelo para o confronto entre clubes, eles foram longe.

“É como Flamengo x Vasco”, falou o flamenguista Vissotto. “É Corinthians x Palmeiras, Bahia x Vitória, Coxa [Coritiba] x Atlético-PR, Gre-nal [Grêmio x Internacional] e todos os outros clássicos que temos no Brasil”, comparou Marlon. “A maior rivalidade que eu já vi foi Panathinaikos x Olympiacos. Mas não dá para comparar porque lá os caras não podem se juntar, porque dá morte”, explicou Dante.

O único que destoa um pouco é o técnico Bernardinho. O comandante leva em consideração os títulos de Copas do Mundo para exemplificar a rivalidade. “É um jogo entre um time que foi dominante nos anos 90 [Itália] contra um que vem conquistando muitas coisas na última década”, disse o comandante.

“Mas acho que dá até para comparar com Brasil x Itália no futebol mesmo. A seleção é a maior vencedora em Copas. A Itália é a segunda e segue perseguindo”, completou. Atual bicampeão mundial, o Brasil busca seu terceiro título consecutivo e pode igualar feito da Itália - campeão em 1990, 1994 e 1998.

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