Mundial de Vôlei Feminino 2010

30/10/2010 - 13h00

Reação contra a República Tcheca anima Brasil para restante do Mundial

Lello Lopes

Em Hamamatsu (Japão)

Sheilla tenta passar pelo bloqueio da República Tcheca no Mundial feminino de vôlei. Jogadora admitiu certa ansiedade contra as adversárias deste sábado. "Aos poucos o time vai se soltando. Ali no quarto set a gente já sorriu um pouco mais"

O jogo estava difícil. O Brasil não se acertava em quadra, enquanto o rival arriscava e obtinha bons resultados. A derrota parecia inevitável, mas a seleção brasileira soube reagir e virou a partida contra a República Tcheca. Agora, quer pegar o espírito do final do jogo para embalar no Mundial feminino de vôlei.

Um dos favoritos ao título, o Brasil sofreu mais do que o esperado para vencer a República Tcheca por 3 sets a 2. O time, entretanto, acha que o sufoco vivido neste sábado em Hamamatsu pode ser um gatilho para melhores atuações no campeonato.

“Qualquer vitória de virada, ainda mais em um campeonato como esse, dá mais ânimo. Essa tensão, essa pressão, o que fica de bom é que conseguimos virar um jogo difícil. Isso nos fortalece bastante como um grupo”, disse a líbero Fabi, uma das líderes da equipe brasileira.

Para a ponteira Jaqueline, o Brasil mostrou brios para reverter uma situação desfavorável contra um time tecnicamente inferior. “A importância para a equipe é isso: não desistir nunca. Foi o que mostramos hoje.”

E o Brasil vai ter mesmo que mostrar essa garra no Mundial. Neste domingo, a equipe terá o seu primeiro jogo contra um adversário considerado forte. Às 7h (de Brasília) a seleção vai enfrentar a Holanda.

“A Holanda é um time bem forte. Jogamos com elas algumas vezes e elas sempre dão um sufoco danado. Vai ser um jogo suado, de fortes emoções. É um bom teste para o coraçãozinho de quem tem problemas cardíacos”, falou a ponteira Natália.