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FIVB/Divulgação

Francesca Piccinini apresentou uma movimentação restrita no jogo deste domingo

31/10/2010 - 05h36

Itália vence o Quênia no Mundial no retorno da musa Piccinini

Lello Lopes
Em Hamamatsu (Japão)

O técnico da Itália, Massimo Barbolini, praticamente tinha descartado colocar a ponteira Francesca Piccinini em quadra neste domingo contra o Quênia. Mas ele mudou de ideia e resolveu promover a estreia da musa no Mundial feminino de vôlei. A jogadora disputou apenas 12 pontos, mas ajudou a Itália a vencer por 3 sets a 0, com parciais de 25-9, 25-7 e 25-21.

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    Brasil se solta, arrasa a Holanda e se
    classifica para a segunda fase do Mundial


    O Brasil finalmente deu as caras no Mundial feminino de vôlei. Depois de uma estreia regular contra o Quênia e um susto diante da República Tcheca, a seleção enfim mostrou porque é a atual campeã olímpica e uma das favoritas ao título mundial. Com facilidade, o time bateu a perigosa Holanda por 3 sets a 0 (25-19, 25-18 e 25-14) e se classificou para a segunda fase da competição.

Piccinini entrou em quadra pela primeira vez nos três últimos pontos do segundo set. Ela deixou a parcial sem tocar na bola. No terceiro set, quando a Itália surpreendentemente perdia por 11 a 9, Piccinini voltou a jogar. Foram mais nove pontos disputados, mas quando ela voltou para o banco a seleção italiana já estava à frente do marcador.

"Foi uma surpresa jogar. Tinha 20 dias que eu não treinava", afirmou a jogadora, que revelou ter uma lesão de seis milímetros no músculo do abdômen. Nas duas primeiras partidas da Itália no Mundial, contra Porto Rico e Holanda, ela sequer havia sido relacionada.  A expectativa é que Piccinini só estivesse à disposição de Barbolini no jogo de terça-feira contra Porto Rico. O treinador, entretanto, resolveu antecipar a volta da musa italiana.

"Ela está bem. Não foi uma estratégia colocá-la em quadra. Foi o tempo normal para voltar depois da lesão", afirmou o treinador, que comandou a Itália em sua terceira vitória em três jogos neste Mundial.

Apesar de ter participado de dois sets na partida, Piccinini teve uma movimentação restrita. A jogadora entrou em quadra apenas para receber e sacar. Tanto que ela não marcou nenhum ponto. E é dúvida para o jogo com Porto Rico e para o clássico com o Brasil, que vai encerrar a primeira fase na quarta-feira. "Eu tenho vontade de jogar", afirmou.

Na partida, depois de dar um passeio nos dois primeiros sets, a Itália levou um susto no terceiro. O Quênia chegou a abrir dois pontos de vantagem e empolgou a torcida na Hamamatsu Arena. Cada ponto era comemorado como uma vitória, tanto na quadra quanto na arquibancada. Mas o bom momento durou pouco. A Itália, sem muito esforço, fechou o set e o jogo.

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