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FIVB/Divulgação

No último encontro entre os times, no Grand Prix, o Brasil venceu a Itália por 3 sets a 0

02/11/2010 - 16h00

Brasil quer "matar" a Itália em clássico decisivo no Mundial de vôlei

Lello Lopes
Em Hamamatsu (Japão)

O Brasil vai entrar em quadra nesta quarta-feira com uma missão. A partir das 7h (de Brasília - com acompanhamento do Placar UOL Esporte) na Hamamatsu Arena a seleção vai encarar a Itália no Mundial feminino de vôlei com o objetivo de “matar” as adversárias.

“A rivalidade existe. Quando a gente vê aquelas meninas a gente tem vontade de matar, de virar todas as bolas”, afirma a meio de rede Fabiana, capitã da seleção brasileira.

Boa parte da preparação do Brasil para o Mundial foi visando o jogo contra a Itália. E uma vitória é importante porque o resultado será válido também na segunda fase. Se o Brasil ganhar, a vaga nas semifinais ficará muito próxima.

“O fato de sair sem derrota para a fase seguinte é um handicap muito grande, porque só uma catástrofe muito grande tiraria o time das semifinais”, acredita o técnico da seleção, José Roberto Guimarães.

O Brasil é o único invicto do grupo. A Itália foi surpreendida pela República Tcheca nesta terça-feira e ficou com a obrigação de vencer as brasileiras no clássico.

Mas, além de um sossego maior na tabela, a partida contra a Itália tem um gostinho especial para as jogadoras. “Brasil e Itália no vôlei é que nem Brasil e Argentina no futebol. A gente tem essa vontadezinha de ganhar delas”, bem definiu a ponteira Natália.

Para isso, o Brasil já mostra um espírito diferente daquele que apresentou na vitória de 3 a 0 sobre Porto Rico nesta terça. “A gente tem um gostinho de jogar bem contra elas, de dar bloqueio. É um jogo diferente. Não tem esse negócio de entrar devagar. Vamos entrar vibrando muito, intimidando o tempo inteiro”, falou a meio de rede Thaísa.

O lado italiano endossa a rivalidade. “Essa rivalidade existe porque Brasil e Itália têm um sistema de jogo parecido, que é bem diferente do de Rússia e Cuba, por exemplo”, disse a ponteira e musa da seleção italiana, Francesca Piccinini.

Apesar da rivalidade, a seleção brasileira reconhece o talento das adversárias desta quarta. “A Itália já está na cabeça desde quando saiu a chave do Mundial. É uma equipe que tem grandes jogadoras. Tem a Gioli, que está jogando bem, e a Lo Bianco, que é uma grande levantadora. Tem que sair tudo direitinho para a gente vencer”, disse Fabiana.

O técnico José Roberto Guimarães, que já trabalhou no voleibol italiano, sabe que o adversário é perigoso. “A Itália vai minando o adversário aos poucos, não desiste nunca. O time tem uma levantadora que sente o jogo e coloca as atacantes na melhor situação. Além disso, é um time que tem bom poder ofensivo”, analisou.

Para o Brasil sair com uma vitória no confronto desta quarta, tanto as jogadoras quanto o treinador sabem que o time precisa repetir o ritmo apresentado contra a Holanda, no melhor desempenho do Brasil no Mundial.

“A gente vai ter que ter um comportamento parecido com o do jogo contra a Holanda no sistema defensivo. E aproveitar bastante os contra-ataques”, falou o treinador da seleção brasileira.

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