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Kazuhiro Nog/AFP

Só outros dois jogos tiveram parcial 25-7, nas derrotas das fracas Argélia e Quênia

03/11/2010 - 09h23

Com 25-7, Itália iguala desempenho de africanas e dá 'gostinho' ao Brasil

Lello Lopes
Em Hamamatsu (Japão)

“Nem em sonho esperava isso”. Assim o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, definiu o placar de 25-7 do Brasil sobre a Itália no último set da partida desta quarta-feira. O resultado fez a Itália se igualar aos times africanos no Mundial.

“Foi inacreditável. Olhava ponto a ponto, principalmente na passagem de Natália no saque, e o time ia se colocando na quadra para uma nova ação. É difícil acontecer isso com um time como a Itália. Até agora não estou acreditando”, falou o treinador.

De fato, apenas as seleções inexpressivas levaram uma surra dessas no campeonato. Esta é a terceira vez no Mundial que um set acaba com o placar de 25-7. As outras foram nas vitórias do Japão sobre a Argélia e da Itália diante do Quênia.

“Essa é a melhor sensação possível. A gente não fez um placar desses contra o Quênia, imagina então fazer contra a Itália. Dá até mais confiança para a segunda fase”, afirmou a ponteira Jaqueline.

Uma das principais responsáveis pelo 25-7 foi a ponteira Natália. Maior pontuadora do jogo, com 25 pontos, a jogadora teve uma passagem no saque que fez o Brasil marcar oito pontos seguidos. “Ganhar deles já é bom. Com esse placar é ainda melhor. Hoje tudo funcionou”, comemorou a jogadora.

Para a líbero Fabi, o que surpreendeu foi a apatia da Itália em quadra, principalmente no terceiro set. "Eu nunca vi a Itália desistir de um jogo, ainda mais em um campeonato como esse, que o resultado vale para a fase seguinte", falou a jogadora.

"A gente entrou com uma postura bastante agressiva no bloqueio e na defesa. Fizemos tudo o que o Zé (Roberto Guimarães, técnico da seleção) determinou. Fizemos uma partida muito boa e aquele último set foi totalmente atípico", disse a líbero Fabi.

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