O Brasil teve um desempenho inconstante na primeira fase do Mundial feminino de vôlei. Se nos clássicos contra Holanda e Itália apresentou um voleibol de altíssimo nível, nas partidas contra os rivais mais fracos (Quênia, República Tcheca e Porto Rico) deixou a desejar. Agora, quer acabar com as oscilações para chegar forte às semifinais da competição.
Em Hamamatsu, a seleção brasileira atropelou Os rivais mais fortes do grupo B, Itália (f) e Holanda...
...mas teve dificuldades contra os times menores e chegou a perder 2 sets para a República Tcheca (f)
“Foi uma primeira fase de altos e baixos. A gente soube jogar bem os jogos difíceis, mas demos uma vacilada com os teoricamente mais fáceis. Temos que evitar essa oscilação”, disse a ponteira Natália, maior pontuadora do Brasil na primeira fase, com 70 pontos.
A seleção, aliás, não esconde que prefere enfrentar as equipes da elite do vôlei mundial. “A próxima fase vai ser mais difícil ainda. A gente tem que jogar como jogou contra Holanda e Itália. Eu prefiro mesmo jogar contra as equipes mais difíceis”, disse a ponteira Jaqueline.
Para a capitã da seleção brasileira, a meio de rede Fabiana, o Brasil conseguiu se encontrar no meio do Mundial, após alguns jogos que não foram muito bons. “A gente se superou. Começamos nervosas, mas a união da equipe está maravilhosa. A união é a palavra-chave dessa primeira fase”, afirmou a jogadora.
O Brasil vai estrear na segunda fase, na cidade de Nagoya, às 4h30 deste sábado. Depois, a seleção vai jogar, na sequência, contra Cuba, Alemanha e Estados Unidos. O grupo ainda tem Itália, Holanda e República Tcheca, que enfrentaram o Brasil na primeira fase.
Como o regulamento do Mundial prevê que os resultados da primeira fase são válidos na segunda, o Brasil já começa a disputa na liderança, com três vitórias. Por isso, mais dois triunfos devem garantir o país nas semifinais.
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