UOL Esporte Vôlei
 
04/11/2010 - 07h00

Brasil quer menos oscilações na segunda fase do Mundial

Lello Lopes
Em Nagoya (Japão)

O Brasil teve um desempenho inconstante na primeira fase do Mundial feminino de vôlei. Se nos clássicos contra Holanda e Itália apresentou um voleibol de altíssimo nível, nas partidas contra os rivais mais fracos (Quênia, República Tcheca e Porto Rico) deixou a desejar. Agora, quer acabar com as oscilações para chegar forte às semifinais da competição.

OSCILAÇÕES DO BRASIL NA PRIMEIRA FASE

  • Kazuhiro Nog/AFP

    Em Hamamatsu, a seleção brasileira atropelou Os rivais mais fortes do grupo B, Itália (f) e Holanda...

  • FIVB/Divulgação

    ...mas teve dificuldades contra os times menores e chegou a perder 2 sets para a República Tcheca (f)

Na segunda fase, que começa no sábado, o Brasil fará os clássicos com Cuba e Estados Unidos, mas também irá enfrentar rivais de menor expressão, como Tailândia e Alemanha. Por isso, a seleção já fala em manter um nível de jogo mais homogêneo para evitar sustos, como o passado diante da República Tcheca, quando só venceu no tie-break.

“Foi uma primeira fase de altos e baixos. A gente soube jogar bem os jogos difíceis, mas demos uma vacilada com os teoricamente mais fáceis. Temos que evitar essa oscilação”, disse a ponteira Natália, maior pontuado­ra do Brasil na primeira fase, com 70 pontos.

A seleção, aliás, não esconde que prefere enfrentar as equipes da elite do vôlei mundial. “A próxima fase vai ser mais difícil ainda. A gente tem que jogar como jogou contra Holanda e Itália. Eu prefiro mesmo jogar contra as equipes mais difíceis”, disse a ponteira Jaqueline.

Para a capitã da seleção brasileira, a meio de rede Fabiana, o Brasil conseguiu se encontrar no meio do Mundial, após alguns jogos que não foram muito bons. ­­“A gente se superou. Começamos nervosas, mas a união da equipe está maravilhosa. A união é a palavra-chave dessa primeira fase”, afirmou a jogadora.

O Brasil vai estrear na segunda fase, na cidade de Nagoya, às 4h30 deste sábado. Depois, a seleção vai jogar, na sequência, contra Cuba, Alemanha e Estados Unidos. O grupo ainda tem Itália, Holanda e República Tcheca, que enfrentaram o Brasil na primeira fase.

Como o regulamento do Mundial prevê que os resultados da primeira fase são válidos na segunda, o Brasil já começa a disputa na liderança, com três vitórias. Por isso, mais dois triunfos devem garantir o país nas semifinais.

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