Substituição na cabeça da seleção brasileira: sai o jogo rápido e baixo da Tailândia e entra os ataques altos e fortes de Cuba. Menos de uma hora depois de vencer na estreia da segunda fase do Mundial feminino de vôlei, o Brasil já pensa no próximo adversário na competição.
Vitória sobre a Tailândia fica para trás, e Brasil já se concentra em Cuba, a próxima adversária
“A gente tem que se adaptar rapidamente. A gente vai trabalhar agora em função de Cuba. Agora é a hora de trocar o chip”, disse a líbero Fabi, jogadora mais velha da seleção brasileira.
E a troca de chip será radical. Neste sábado, o Brasil enfrentou a Tailândia, um time com média de altura de 1,77 m e com ataque de atinge 2,90 m. Por isso, o time explora as jogadas de velocidade, com lances que passam por baixo do bloqueio. Já Cuba é um time mais alto (1,85 m), que ataca forte a bola a 3,14 m do chão.
“O vôlei feminino é isso. Por isso a gente precisa treinar muito essa alternância de escola. Para a escola asiática é um tipo de treino, para a Rússia é outro. Já a Itália joga de um jeito diferente. Cada time é um chip diferente que você vai usar”, diz o técnico José Roberto Guimarães.
A ponteira Jaqueline, um dos destaques do Brasil contra a Tailândia neste sábado, acredita que o confronto contra Cuba vai ser mais difícil. “Elas jogam na bola alta, na base da força, com certa provocação. A gente não pode entrar no clima delas em nenhum momento.”
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