UOL Esporte Vôlei
 
06/11/2010 - 08h48

Após vitória contra a Tailândia, Brasil "troca o chip" e pensa em Cuba

Lello Lopes
Em Nagoya (Japão)

Substituição na cabeça da seleção brasileira: sai o jogo rápido e baixo da Tailândia e entra os ataques altos e fortes de Cuba. Menos de uma hora depois de vencer na estreia da segunda fase do Mundial feminino de vôlei, o Brasil já pensa no próximo adversário na competição.

Sem tempo para descanso, a seleção já começa o planejamento para a próxima partida. As jogadoras que não estiveram presentes nos 3 a 0 contra a Tailândia fizeram um treinamento físico. Já as titulares tentam mudar o “chip” para o confronto com Cuba às 4h30 (de Brasília) deste domingo.

“A gente tem que se adaptar rapidamente. A gente vai trabalhar agora em função de Cuba. Agora é a hora de trocar o chip”, disse a líbero Fabi, jogadora mais velha da seleção brasileira.

E a troca de chip será radical. Neste sábado, o Brasil enfrentou a Tailândia, um time com média de altura de 1,77 m e com ataque de atinge 2,90 m. Por isso, o time explora as jogadas de velocidade, com lances que passam por baixo do bloqueio. Já Cuba é um time mais alto (1,85 m), que ataca forte a bola a 3,14 m do chão.

“O vôlei feminino é isso. Por isso a gente precisa treinar muito essa alternância de escola. Para a escola asiática é um tipo de treino, para a Rússia é outro. Já a Itália joga de um jeito diferente. Cada time é um chip diferente que você vai usar”, diz o técnico José Roberto Guimarães.

A ponteira Jaqueline, um dos destaques do Brasil contra a Tailândia neste sábado, acredita que o confronto contra Cuba vai ser mais difícil. “Elas jogam na bola alta, na base da força, com certa provocação. A gente não pode entrar no clima delas em nenhum momento.”

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