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FIVB/Divulgação

Vitória sobre a Tailândia passou pelas boas atuações de Jaqueline (e) e Fabi no fundo

06/11/2010 - 08h01

Defesa brasileira se destaca e anula jogadoras que "saíam da mochila"

Lello Lopes
Em Nagoya (Japão)

As jogadoras da seleção brasileira encontraram uma maneira bem-humorada de se referir ao rápido ataque da Tailândia. De acordo com as atletas, parecia que as rivais “saíam da mochila”, aparecendo do nada para atacar. Para evitar surpresas, a defesa precisou trabalhar. E trabalhou bem, garantindo a vitória por 3 sets a 0.

“Às vezes saía uma jogadora da mochila que a gente não conseguia ver. Mas como a gente sacou bem elas não conseguiram mexer tanto. Se não tivéssemos feito a lição de casa a dificuldade teria sido bem maior”, disse a meio de rede Fabiana.

O Brasil foi bem no saque, marcando seis pontos no fundamento. Mas se destacou na defesa. Foram 32 bolas difíceis que as brasileiras não deixaram cair ao chão. Com destaque para a ponteira Jaqueline, que pegou seis bolas.

“Acho que estou ali para isso. Sou uma espécie de segunda líbero da equipe. Aprendi muito com a Fabi, tenho muito respeito por ela. Sei que não vou ser a maior pontuadora do jogo, mas vou ajudar o time com outras coisas”, disse a jogadora, que marcou 11 pontos na partida.

O técnico José Roberto Guimarães aprovou o desempenho de Jaqueline na partida. “A Jaque defendendo é brincadeira. Ela fez pelo menos quatro defesas que foram impressionantes. É difícil jogar contra um time desses, que faz aquelas mexidas com as jogadoras surgindo do nada.”

Agora o Brasil vai enfrentar uma seleção com estilo de jogo bem diferente. Neste domingo, às 4h30 (de Brasília), as brasileiras vão jogar contra a arquirrival Cuba.

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