UOL Esporte Vôlei
 
07/11/2010 - 08h50

Brasileiras "trocam de papéis" e se destacam em posições incomuns

Lello Lopes
Em Nagoya (Japão)

O Brasil mostrou contra Cuba neste domingo um poderio ofensivo variado. Cinco jogadoras terminaram a partida com mais de dez pontos. E algumas se destacaram até mesmo fora de suas especialidades.

A oposto Sheilla foi a maior bloqueadora da partida. A meio de rede Fabiana terminou o jogo como líder nos ataques do Brasil. A ponteira Natália fez mais defesas que a líbero Fabi.

“Cada jogo é de uma maneira. Eu tento fazer todas jogarem bem. Tem jogo que sai, tem jogo que não sai”, disse a levantadora Fabíola, que marcou três pontos de bloqueio e dois de saque.

Melhor jogadora do Brasil na primeira fase, a ponteira Natália não teve um bom desempenho no ataque. Mas se destacou na defesa. Ela salvou sete bolas, contra seis da líbero Fabi, especialista no assunto.

“Eu não estava conseguindo achar o tempo certo para atacar. Então falei para a Fabiana: “você está atacando para c.., então continua Eu tento ajudar na cobertura e na defesa”. No fim, o coletivo fez a diferença”, disse Natália.

Para a atacante Sheilla, que fez quatro pontos de bloqueio e 12 em jogadas ofensivas, a variação de jogo é importante quando o adversário dá trabalho para o Brasil. “Quanto mais difícil é o jogo, mais a gente tem que distribuir as bolas”, disse a jogadora.

Assim, quem ficou com o posto de melhor atacante do Brasil na partida foi uma jogadora que se destaca pelos bloqueios. Fabiana fez 15 pontos no jogo, sendo 14 deles no ataque. Principalmente porque a principal brecha na defesa cubana estava em sua posição, o meio da rede.

“Todo mundo contribuiu. Foi um jogo tenso, que a gente teve que correr atrás”, disse a ponteira Jaqueline, que teve uma partida sólida tanto na defesa quanto no ataque.

Após a vitória de 3 a 1 sobre Cuba, a seleção brasileira irá ganhar um pouco de descanso. O time só voltará a jogar na terça-feira, às 3h (de Brasília), contra a Alemanha. O encerramento da segunda fase será na quarta, também às 3h, contra os Estados Unidos. Uma vitória em um desses jogos garantirá a vaga nas semifinais do Mundial feminino.

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