Jizhong Wei, presidente da FIVB, desaprova o domínio total do Brasil no vôlei masculino atual
O domínio do Brasil no vôlei masculino não é bom para o esporte. A afirmação é do chinês Jizhong Wei, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
“Não é bom para o voleibol, mas eu não posso fazer nada. Os times é que deveriam fazer. É claro que esse domínio não é bom. Para mim seria melhor se tivéssemos cinco ou seis times no mesmo nível”, disse Wei em Nagoya, no Japão, onde o Brasil disputa a segunda fase do Mundial feminino.
No masculino, a seleção reina há uma década. Desde 2001, quando Bernardinho assumiu o comando da equipe, o Brasil ganhou três títulos mundiais, um ouro e uma prata em Olimpíadas e oito vezes a Liga Mundial.
O capítulo mais recente dessa história aconteceu no mês passado, quando a seleção conquistou o primeiro lugar do Mundial pela terceira vez consecutiva, igualando o feito da poderosa Itália nos anos 90.
De acordo com Wei, a disputa é muito mais equilibrada no feminino. O presidente da FIVB aponta até algumas surpresas no campeonato que está sendo realizado no Japão. “Temos alguns resultados inesperados. A China está jogando muito mal, Cuba está jogando muito mal. A Itália não está em uma forma muito boa porque tem muitas jogadoras machucadas, assim como a China”, disse o cartola.
“Os EUA cresceram muito rápido. Eles não eram um time bom, mas ficaram muito bons. O Japão está muito bem, também de forma inesperada. E o Brasil é estável, como sempre”, completou Wei, que assumiu a entidade em 2008.
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