Logan Tom faz o passe no jogo dos Estados Unidos com o Cazaquistão no Mundial feminino
Em 2003, a ponteira Logan Tom chegou ao Brasil para jogar vôlei profissionalmente pela primeira vez. A passagem pelo Minas durou apenas meia temporada (e rendeu um vice-campeonato da Superliga), mas deixou uma marca que a jogadora carrega até hoje na carreira.
“Foi há muito tempo que joguei em Belo Horizonte. Eu amo o Brasil. Foi a minha primeira experiência jogando fora dos Estados Unidos, e foi muito boa porque as jogadoras e a torcida eram muito acolhedoras. Nós jogávamos um vôlei duro, mas também conseguíamos nos divertir. Essa atitude eu carrego até hoje”, disse Tom.
Na época, Tom atuou ao lado de Fofão e Érika, e das então novatas Sheilla e Fabiana. Hoje ela é a principal estrela da seleção norte-americana que enfrenta o Brasil nesta quarta-feira, às 3h (de Brasília), pelo encerramento da segunda fase do Mundial feminino de vôlei. Para o Brasil, que já está classificado, o jogo vale a liderança do grupo F do Mundial. Para os Estados Unidos, vale a vaga na próxima fase.
Depois de jogar no Brasil, Logan Tom percorreu o mundo. Ela atuou na Itália (Jesi, Chieri e Novara), Suíça (Volero Zurich), Espanha (Tenerife), Rússia (Dínamo de Moscou), Japão (Hisamitsu Springs) e agora China (Guangdong Evergrande).
Na seleção norte-americana, tem uma carreira consistente. Ela estava no grupo vice-campeão mundial em 2002. Também disputou os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008. Na China, ficou com a medalha de prata, perdendo a decisão justamente para o Brasil. Em 2010, ganhou o Grand Prix, deixando as brasileiras em segundo lugar.
Mesmo com o Brasil fazendo parte da sua vida e carreira, a norte-americana não vê um gostinho especial em enfrentar a seleção brasileira. “O que passou, passou. Tentamos pensar no momento presente o máximo que podemos. Às vezes a gente volta a encontrar os adversários no futuro, mas eu foco no presente o máximo possível”, disse a jogadora.
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