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FIVB/Divulgação

Japão comemora rara vitória sobre Brasil: duas vitórias em 30 jogos em dez anos

12/11/2010 - 11h00

Com retrospecto favorável, Brasil minimiza derrota para o Japão no Grand Prix

Lello Lopes
Em Tóquio (Japão)

Rival da semifinal do Mundial deste sábado, o Japão é um dos maiores fregueses do Brasil no vôlei feminino. Nos últimos dez anos, foram 28 vitórias brasileiras e apenas duas derrotas. Por isso, o tropeço na última partida, em agosto no Grand Prix, é minimizado pela seleção brasileira.

“A gente jogou mal naquela partida. E de lá para cá mudou muita coisa, não dá para comparar. A gente não estava tão concentrada e tão focada como estamos agora. E agora também treinamos muito mais”, diz a oposto Sheilla.

No histórico geral de confrontos, o Japão é o time mais vezes derrotado pelo Brasil em competições internacionais entre todos os que disputam o Mundial. Foram 42 vitórias brasileiras em 53 confrontos.

Mesmo com essa freguesia história, a seleção brasileira aposta em um jogo difícil na semifinal marcada para começar às 7h (de Brasília) deste sábado no Yoyogi National Stadium, em Tóquio.

“A gente sempre teve dificuldade em jogar contra as japonesas. É um time muito veloz, elas são muito boas tecnicamente. Um minuto de descuido pode ser fatal”, analisa o técnico José Roberto Guimarães.

Para a levantadora Fabíola, uma das estrelas da seleção japonesa é a sua colega de posição Takeshita. “O Japão é um time muito difícil, uma equipe que defende muito bem e tem na levantadora o seu referencial. A Takeshita é uma excelente levantadora, muito veloz, com uma leitura de jogo muito boa e que está fazendo um grande Mundial.”

O vencedor do confronto entre Brasil e Japão vai enfrentar na decisão do Mundial o ganhador da outra semifinal, que será realizada entre Rússia e Estados Unidos. A final do campeonato acontecerá no domingo, também em Tóquio.

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