Jaqueline se lamenta após a derrota brasileira para a Rússia na final do Campeonato Mundial
As jogadoras da seleção brasileira feminina de vôlei não terão muito tempo para viver a ressaca da perda do título do Mundial neste domingo para a Rússia. Dois dias depois de voltarem ao Brasil elas já vão começar a preparação para a Superliga.
Das 14 jogadoras vice-campeãs mundiais, apenas a ponteira Fernanda Garay vai jogar a próxima temporada fora do país. Ela vai atuar no Japão, defendendo o NEC. As outras atletas vão disputar a partir do dia 27 o título nacional. A apresentação oficial do campeonato acontecerá na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro.
Equipes que dominam o vôlei brasileiro nos últimos anos, Sollys/Osasco e Unilever também concentram a maior parte das jogadoras da seleção. O Osasco, atual campeão nacional, conta com seis atletas campeãs mundiais. O Unilever tem quatro vice-campeãs mundiais no seu elenco.
Pelo Osasco jogam as ponteiras Natália, Sassá e Jaqueline, as centrais Adenízia e Thaísa, e líbero Camila Brait. Já no Unilever atuam a levantadora Dani Lins, a oposto Sheilla, a meio de rede Carol Gattaz e a líbero Fabi.
Equipe que se credencia a tentar acabar com a hegemonia de Osasco e Unilever, o Vôlei Futuro tem duas jogadoras da seleção: a central Fabiana e a oposto Joycinha. A estrela do time, entretanto, é a ponteira Paula Pequeno, que não disputou o Mundial por causa de uma lesão.
A outra equipe que conta com uma jogadora vice-campeã mundial na Superliga é o Pinheiros, que tem a levantadora Fabíola, titular do time brasileiro que conquistou o segundo lugar no Mundial neste domingo.
E não serão apenas as jogadoras que terão pouco tempo de descanso. O técnico da seleção, José Roberto Guimarães, viaja no próximo domingo para a Turquia, onde comandará o Fenerbahce.
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