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Top 5 - Cinco momentos marcantes do tricampeão Brasil no Mundial de vôlei

Roberta Nomura
Em Roma (Itália)

Duas derrotas e sete vitórias. Com essa campanha na Itália, a seleção brasileira masculina de vôlei conquistou o terceiro título consecutivo do Campeonato Mundial e igualou feito da Azzurra, campeã em 1990, 1994 e 1998. O desempenho arrasador e a facilidade encontrada contrastaram com a história dos comandados de Bernardinho ao longo da competição. Polêmicas, dilemas e desfalques marcaram o caminho verde-amarelo. Veja cinco momentos importantes do título:

SEM PEÇA DE REPOSIÇÃO

Roberta Nomura/UOL

O Brasil iniciou a campanha no Campeonato Mundial sem um levantador reserva. Com problemas de saúde, Marlon chegou a ser examinado por um especialista em Modena e foi diagnosticada uma colite ulcerativa (inflamação crônica intestinal). Após perder prazo para corte, a comissão técnica chegou a fazer pedido para a FIVB para inscrever outro levantador, mas foi negado. Marlon ficou de fora das primeira e segunda fases e o time improvisou um italiano e repórter de TV nos treinos.

1º TREINO EM ANCONA TEM REPÓRTER DE TV

BIÓPSIA REVELA COLITE AGUDA DE MARLON


DERROTA QUE ENSINA

Felice Calabro/AP

Em uma das partidas mais bonitas do Mundial, Cuba venceu o Brasil por 3 a 2 ainda na primeira fase. Os comandados de Bernardinho absorveram a lição da derrota e aprenderam a não encarar o forte bloqueio caribenho. O ensinamento valeu para a final. Mas na ocasião, o revés mandou o Brasil para a chave mais difícil da segunda fase e ainda para um lugar mais longe. Na pequena Ancona, a seleção compôs grupo com Polônia e Bulgária, ambas cabeças de chave e também favoritas.

ARBITRAGEM APIMENTA JOGO E BRASIL PERDE

BRASIL ENTRA EM GRUPO DO ÚLTIMO PÓDIO


MANCHA NEGRA NA CARREIRA

FIVB/Divulgação

O capitão Giba definiu como mancha negra na carreira a polêmica derrota por 3 a 0 para a Bulgária. As duas seleções entraram no jogo classificadas. O 2º colocado teria mais vantagens: iria direto para Roma, sede das finais, e entraria em chave mais fácil. Os dois times pouparam titulares. O Brasil atuou sem Bruninho e improvisou o oposto Théo na função após decisão tomada em reunião até 5h da manhã. E perdeu o jogo em que a torcida classificou de "palhaçada" e atirou objetos.

BRASIL PERDE E VAI PARA CHAVE MAIS FÁCIL

BRASIL ADMITE "MANCHA NEGRA" E CRITICA


ENCONTRO MARCADO PARA JUSTIÇA

Filippo Monteforte/AFP

Por justiça, Brasil e Itália marcaram um encontro na semifinal do Mundial. Cada um a seu modo, queria provar que o rival tinha usado formas obscuras para chegar até ali. O time verde-amarelo voltou a sofrer com seus levantadores. Bruninho sofreu com dores após pisão de Murilo e saiu. Em quadra, os campeões mostraram que são mais fortes. E, após criticar duramente o regulamento, fizeram a sua justiça ao eliminar a Itália, que quase não pegou times fortes na competição.

BRASIL FAZ JUSTIÇA, BATE ITÁLIA E VAI À FINAL

CLÁSSICO TEM CHORO, PROVOCAÇÃO E 'FUGA'


PASSEIO APAGA "MANCHA"

Ricardo Nogueira/Folhapress

Depois de diversas polêmicas e problemas durante a competição, a seleção brasileira não deixou dúvidas sobre sua capacidade na decisão do torneio. Enfrentando o time sensação da competição, os comandados de Bernardinho não tomaram conhecimento dos jovens cubanos. Contra forças do torneio, como Leon e Simon, o Brasil usou sua experiência para comandar o placar desde os primeiros pontos e confirmar a vitória fácil valendo o tricampeonato mundial: 2002, 2006 e 2010.

BRASIL APAGA POLÊMICA E FATURA TRIMUNDIAL

TÍTULO DÁ RECORDE A VETERANOS E A VISSOTTO


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