Com apenas 17 anos, Wilfredo Leon já faz parte do time principal de Cuba há dois anos. O ponteiro é o símbolo da renovação e ressurgimento do país no voleibol. Leon já foi considerado como a maior revelação mundial dos últimos tempos. Em sua primeira Liga Mundial, o jovem jogador faturou o prêmio de melhor sacador e se tornou referência no time de Orlando Samuels, que mescla a experiência do capitão Simon e a juventude de vários jogadores nascidos na década de 1990 para voltar ao pódio do Mundial. As melhores colocações foram a prata no Rio de Janeiro-1990 e os bronzes em Roma-1978 e Tóquio-1998.

Maxim Mikahylov é um dos jogadores mais jovens da seleção russa e já tem o bronze olímpico no currículo. Há dois anos o oposto foi consolidando o posto de titular e desbancou a estrela Semen Poltavskiy. Desconhecido do Brasil em 2008, entrou no lugar do astro e surpreendeu. A equipe verde-amarela não parou seu potente ataque pela saída e ficou fora do pódio da Liga Mundial. Em 2010, o oposto terminou a Liga como maior pontuador e, ao lado de bons jogadores como o levantador Grankin, o líbero Verbov e do central Muserskiy (também promessa para este Mundial), Mikhaylov deve ser destaque individual.

Filho do ex-jogador de vôlei Adam, Bartosz Kurek seguiu os passos do pai e é hoje o principal atacante polonês. Com apenas 22 anos, o ponteiro é um dos mais jovens da seleção e já teve o desempenho reconhecido em seu país. Em setembro de 2009, Kurek foi condecorado pelo então presidente polonês Lech Kaczynski, que morreu em acidente de avião, com o prêmio nacional Cruz de Cavaleiro da Ordem do Renascimento da Polônia. Com a ajuda do levantador Zagumny - eleito o melhor de sua posição no Mundial de 2006 - Kurek dará trabalho às defesas rivais na competição disputada na Itália.

Rodrigo Quiroga é mais um jogador que carrega o vôlei 'no sangue'. Sobrinho de Raul, integrante da vitoriosa geração da década de 1980, o ponteiro já comanda o time argentino. O jogador de 23 anos foi o capitão na fase final da Liga Mundial e terminou como o melhor atacante do torneio. Agora, Quiroga tenta repetir feito da geração de seu tio, que obteve o melhor resultado em Mundiais em 1982, com o bronze. Para isso, tem a companhia de outros herdeiros: Nicolas Uriarte (filho de Jon) e Facundo Conte (filho de Hugo). Com este time, a Argentina chegou às fases finais das últimas duas Ligas após dez anos.

Sasa Starovic é apontado como um jogador de grande potencial. No entanto, encontra dificuldade em se firmar na seleção sérvia por causa da presença do veterano e ídolo Ivan Miljkovic. Com a ausência do titular na Liga Mundial deste ano, Starovic ganhou sua chance e não decepcionou. O oposto é uma das opções para o técnico Igor Kolakovic e substituto natural de Miljkovic. O atleta de 21 anos terá a companhia de bons jogadores como o levantador Nikola Grbic para manter a sequência de resultados expressivos recentes: conquistou duas pratas e um bronze nas últimas três Ligas Mundiais de vôlei.