UOL Esporte Vôlei
 
22/11/2009 - 07h18

Brasil vence Egito e fica perto do tri da Copa dos Campeões

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Brasil bloqueia ataque do Egito em vitória de 3 a 0

    Brasil bloqueia ataque do Egito em vitória de 3 a 0

O Brasil venceu na madrugada deste domingo o Egito por 3 sets a 0 e ficou bem perto do título da Copa dos Campeões masculina de vôlei. Sem dificuldades, o time do técnico Bernardinho aplicou 3 sets a 0 (25-21, 25-22 e 25-22), em apenas 1h14 de jogo. Com o resultado, a seleção brasileira segue invicta e vai para a última partida da competição, na segunda-feira, às 8h, contra o Japão, com o tricampeonato praticamente assegurado.

Apesar do placar aparentemente fácil, o Brasil não encontrou a mesma concentração demonstrada contra a Polônia, no sábado. Comparando o número de erros concedidos pela equipe verde-amarela ao adversário, foram 13 contra os europeus e 24 contra os egípcios. Acostumado a cobrar bastante de seus jogadores, o técnico Bernardinho sabe que a atuação não foi das melhores, mas confia num melhor jogo diante dos japoneses.

"Até começamos bem a partida. O Egito veio forte, fez uma partida boa contra Cuba no sábado e nós acabamos deixando o ritmo cair um pouco. Eles controlaram os ataques do nosso oposto, o Vissotto, e eu tive que substituí-lo. Eu diria que jogamos na conta do chá. Já esperávamos essa lentidão e sabemos que temos que melhorar. Alguns jogadores estão sentindo um cansaço, já que não fizemos a preparação que estamos acostumados a fazer para competições como essa", disse o treinador.

"Teremos uma partida decisiva contra o Japão nesta segunda. Eles estão jogando muito bem e terão o apoio de seus torcedores. Como será o último jogo do dia, descansaremos mais. Temos pela frente 30 horas de descanso e isso será importante. Vamos recuperar bem e entraremos em quadra pela primeira vez com o ginásio cheio, um espetáculo que não vimos ainda", completou Bernardinho.

Destaque do time neste domingo, Giba ressaltou a qualidade do time egípcio. "Foi difícil porque o Egito jogou muito bem no saque e na defesa. Fui complicado vencer. Tinham três ou quatro jogadores deles dando tudo no saque o tempo todo. Para nós, foi um bom teste. Não fomos tão mal nos dois primeiros sets, mas caímos de produção no terceiro. O importante foi ter saído com a vitória. Vamos pensar no Japão agora".

"O Japão está jogando o melhor voleibol que eu vi na Copa dos Campeões. Eles fazem tudo que é preciso para vencer com simplicidade. Além disso, defendem como eu nunca havia visto. E se você não coloca a bola no chão, você fica nervoso, perde a paciência. Espero uma partida complicada, contra um grande adversário e com um ginásio lotado", diz Giba.

Encarregado da responsabilidade de substituir o oposto Leandro Vissotto desde o início do segundo set,  Theo agradeceu o apoio dos companheiros mais experientes. "Consegui entrar bem. Estava nervoso, já que o nosso momento na partida não era dos melhores. Mas contornamos tudo e vencemos. Ainda bem que os companheiros sempre estão ali dando força. Até nos treinos eles deixam os que estão chegando agora mais à vontade. Eles já passaram por essa experiência e sabem bem o que é isso".

No 3º set, Egito teve 6 a 1

Desde o início da partida, o Brasil mostrou que não estava com a mesma empolgação do jogo anterior, contra a Polônia. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho não apresentou o mesmo nível de recepção e complicou o trabalho do levantador Bruno. Em contrapartida, Giba, capitão do time, mantia o time na frente. Com jogadas impressionantes, tanto na defesa quanto no ataque, ele fechou o primeiro set em um ace: 25-21.

Na segunda parcial, os erros brasileiro permaneceram. Um dos destaques do Brasil na competição, o oposto Vissotto, foi substituído por Theo, que entrou bem em quadra. Mas a substituição não foi o suficiente para a equipe apresentar uma melhora substancial. Mesmo assim, veio a vitória no set: 25-22, num ataque do meio-de-rede Rodrigão.

Os egípcios passaram a acreditar mais no jogo no terceiro set. Tamanho era o entusiasmo da equipe africana, que o placar chegou a apontar 6-1 contra o Brasil. O técnico Bernardinho pediu tempo e tentou passar mais tranqüilidade para os jogadores. Deu certo. O Brasil passou a jogar melhor e empatou: 6-6. No entanto, voltou a cometer erros, propiciando uma pequena vantagem para os adversários: 8-6. A diferença se manteve até o fim do set, quando os jogadores brasileiros fizeram prevalecer sua maior experiência. A virada veio no 21-20, e a vitória num erro de saque egípcio: 25-22.

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