O sorteio de chaves colocou a seleção brasileira feminina de vôlei no Grupo B, ao lado de Itália, Holanda, Quênia, Porto Rico e República Checa no Campeonato Mundial de 2010. O técnico José Roberto Guimarães projeta que a disputa no Japão será a mais forte dos últimos anos e coloca dois rivais de chave como reais candidatos ao pódio.
“É um grupo forte e que vai exigir bastante do Brasil desde o início do campeonato. Mas isso já era o esperado em um Mundial de alto nível e que tem 24 equipes. Talvez este seja o Mundial mais forte dos últimos anos. O Brasil vai ter que lutar muito para chegar novamente na final”, afirmou o treinador. Na última edição, em 2006, a equipe verde-amarela chegou à decisão e foi superada pela Rússia.
Dos cinco adversários da primeira fase, Zé Roberto aponta Itália e Holanda como candidatas a figurar no pódio do Mundial. “A Itália ganhou o Campeonato Europeu e a Copa dos Campeões este ano e é uma equipe com jogadoras experientes. Acredito, inclusive, que seja a mais experiente do cenário internacional. A principal característica do time é o volume de jogo. A Itália tem jogadoras de muita versatilidade, que erram pouco e que jogam nos erros dos adversários. Já a Holanda fez a final do Europeu e também conta com um grupo bastante forte e com grande experiência internacional.”
A seleção brasileira passou mais de um ano sem enfrentar a Itália, que não disputou o Grand Prix deste ano. No reencontro após a vitória verde-amarela nos Jogos Olímpicos de Pequim, as europeias levaram a melhor e conquistaram o título da Copa dos Campeões, neste mês.
No próximo ano, os embates estão garantidos. Além de integrar o mesmo grupo do Brasil no Mundial, a Itália está na mesma chave que as comandadas de Zé Roberto logo na primeira semana do Grand Prix de 2010. E o clássico ocorrerá no em território verde-amarelo.
“O próximo ano será bastante importante para que o time possa continuar o processo de crescimento e o Grand Prix faz parte disso. Teremos uma fase no Brasil, e depois vamos para Macau e Coreia do Sul. É uma trajetória igual a deste ano. Nossa maior preocupação é com relação as viagens. Em 2009, esse foi um aspecto muito difícil e sacrificante. Mas, ao mesmo tempo, isso faz parte, e o Brasil vai ter que superar para chegar novamente à fase final”, completou Zé Roberto.
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