UOL Esporte Vôlei
 
25/11/2009 - 21h27

São Caetano domina meio-de-rede, bate Osasco e iguala semi

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Dayse, do São Caetano, encara o bloqueio duplo do Osasco formado por Natália (e) e Adenízia

    Dayse, do São Caetano, encara o bloqueio duplo do Osasco formado por Natália (e) e Adenízia

Sollys/Osasco e Blausiegel/São Caetano fizeram um jogo muito nervoso nesta quarta-feira. O time do ABC precisava vencer para seguir vivo no Campeonato Paulista feminino de vôlei, e conseguiu. Com uma bela apresentação de suas centrais, Juciely e Natalia, o São Caetano venceu por 3 sets a 1 (25-17, 22-25, 25-23 e 25-23), igualou a série melhor-de-três e levou a decisão da semi para o terceiro e último jogo.

As comandas do técnico Mauro Grasso não tinham outra opção senão vencer a partida de hoje. Na segunda-feira, o time foi massacrado pelo Osasco (3 sets a 0), mesmo jogando em casa, e ficou em desvantagem no playoff. Mas nesta quarta, devolveu a derrota justamente nos domínios do rival. A oposta Sheilla foi a maior pontuadora do confronto com 18 pontos.

Com a série empatada em 1 a 1, a vaga na decisão será decidida no sábado, dia 28, no ginásio Lauro Gomes, em São Caetano, às 13h30. Na outra série, o Pinheiros venceu o primeiro jogo contra o Vôlei Futuro e está a uma vitória da final.

Após um êxito tranquilo no primeiro set nesta quarta, o São Caetano deu espaço para o Osasco na segunda parcial e viu as visitantes empatarem a partida. Foi então que os dois times fizeram da terceira etapa a mais disputada da partida.

 

PSICÓLOGA AJUDA O TIME

Ao final da partida desta quarta-feira, o técnico Mauro Grasso revelou que o que fez sua equipe melhorar do primeiro jogo para este não foi nenhum treinamento específico, mas a ajuda de uma psicóloga.

“Tivemos de trabalhar a cabeça das jogadoras. Quando o saque está mal, treinamos o saque. Quando o ataque vai mal, treinamos o ataque. Mas quando tudo vai mal, o problema só pode estar na cabeça. Com a ajuda de nossa psicóloga [Anahy Couto], conseguimos colocar as coisas no lugar”, revelou o treinador.

O Osasco saiu na frente e chegou a abrir 5-0. Insatisfeito com o desempenho de Mari, Mauro Grasso substituiu a ponteira da seleção por Dayse, e a troca surtiu efeito. A atacante se tornou mais uma boa opção para a levantadora Fofão, muito bem no duelo, e o São Caetano foi encostando no placar até conseguir a virada no 18-17. Do outro lado, Luizomar de Moura tirou outra jogadora de seleção, a central Thaísa, e promoveu a entrada de Andréia. Mas a meio-de-rede pouco pôde fazer, e o São Caetano fechou o set.

 

Na quarta parcial, com as jogadoras reclamando muito da arbitragem e se provocando em quadra, o São Caetano abriu cinco pontos de vantagem (8-3), mas mesmo com o controle do jogo, permitiu a chegada do Osasco, empurrado por uma forte performance da meio Adenízia. Na reta final, porém, as visitantes se seguraram na frente e fecharam com 25-23, sacramentando a vitória.

“Agora a gente tem certeza de uma esperança”, festejou Fofão após a partida. “Hoje nós mostramos um outro jogo, outra realidade. Abaixo disso, não adiantaria nada”.

Do outro lado, a também levantadora e capitã Carol Albuquerque reconheceu que a partida de segunda-feira não poderia ser usada como parâmetro para esta semifinal. “São duas equipes com jogadoras muito experientes, e a gente sabia que aquele primeiro jogo tinha sido atípico para uma semifinal deste nível”, avaliou. “Agora é olhar o vídeo do jogo, ver o que a gente errou para tentar melhorar para a próxima partida”.
 

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