UOL Esporte Vôlei
 
14/01/2010 - 22h05

Pinheiros afasta 'crise'; Cimed tropeça e cede liderança ao Sesi

Roberta Nomura
Em São Paulo
  • Rodrigão, do Pinheiros, tenta bloqueio: central foi pivô de polêmica sobre má-fase da equipe

    Rodrigão, do Pinheiros, tenta bloqueio: central foi pivô de polêmica sobre má-fase da equipe

O Pinheiros/Sky deu sequência à sua reação na Superliga masculina de vôlei ao vencer a Ulbra/São Caetano por 3 sets a 0 (25-23, 25-17 e 28-26), na noite desta quinta-feira. Sem os machucados Gustavo e Giba, o time da capital soma o segundo triunfo seguido e parece ter afastado os ares de crise que rondavam o clube. O Sesi fez a sua parte, contou com o primeiro tropeço da Cimed/Malwee para assumir a liderança da competição após a 11ª rodada.

A reação do Pinheiros começou após Rodrigão expor o descontentamento com o desempenho do time dentro de quadra no Twitter. Após as derrotas para Cimed e Cruzeiro, o meio-de-rede da seleção brasileira chegou a dizer que se as coisas não mudassem a equipe ia continuar “passando vergonha”. “Pegaram declarações minhas e jogaram. Até saíram coisas que não estavam escritas no meu twitter e isso não é certo. Mas o que importa é que o time demonstrou atitude”, explicou.

No entanto, a convincente vitória sobre o Vivo/Minas amenizou a ‘crise’, afastada agora com a boa vitória sobre a Ulbra. Mesmo sem o levantador Vinhedo, que deixou a equipe para ir jogar na Turquia na véspera da partida, e com o veterano Gilson no banco, o time de São Caetano começou melhor a partida e chegou ao segundo tempo técnico em vantagem (16-11).

Desfalcado de Giba (com tendinite no joelho direito e que só deve voltar em fevereiro) e Gustavo (com dores nas costas), o Pinheiros contou com boas passagens das estrelas Rodrigão e Marcelinho pelo saque para reverter o placar e fechar em 25-23, após 28 minutos.

Com Marcelinho muito vibrante e comandando o time, o Pinheiros conseguiu quebrar a recepção rival e vencer com tranquilidade por 25-17 a segunda parcial. A equipe da capital paulista teve que correr atrás do marcador por quase toda a terceira parcial e conseguiu a vitória no fim ao fazer 28-26.

“Não tem crise é só cobrança. E a cobrança entre a gente é maior do que a de fora. A gente estava treinando e as coisas não estavam saindo como a gente queria e isso gera uma expectativa. Mas está tudo normal”, afirmou o levantador Marcelinho, após a vitória.

Na abertura da rodada, o Sesi superou o Santo André por 3 a 0 (25-17, 31-29 e 25-17) e chegou à nona vitória na Superliga. O resultado colocou a equipe comandada por Giovane Gávio na ponta da tabela, já que a então líder Cimed perdeu para a sensação do torneio Montes Claros/Funadem por 3 a 1 (34-32, 25-20, 26-28 e 25-16).

A vitória do Sesi teve sabor especial para Murilo, que entrou no grupo dos 20 jogadores a somar 1.500 pontos na história da Superliga. Antes da partida, o ponteiro da seleção somava 1.496 e, em dois sets em quadra, ele somou quatro acertos e atingiu a marca exata.

Outra equipe beneficiada pela primeira derrota dos catarinenses na competição foi o Sada Cruzeiro. O time mineiro venceu o Fátima/Medquimica/UCS por 3 a 0 (25-17, 27-25 e 25-23) e assumiu a vice-liderança, enquanto a Cimed figura em terceiro. A segunda vitória consecutiva do Pinheiros não alterou posições na tabela, e o time segue em quarto.

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