08/04/2010 - 20h29

CBV divulga ranking para 2010/11; aposentada, Venturini 'valerá' mais que Sassá

Do UOL Esporte

Em São Paulo

A CBV divulgou nesta quinta-feira o ranking de atletas da temporada 2010/2011. Implantada em 1992/1993 com o objetivo de promover equilíbrio de forças entre as equipes participantes da Superliga, a lista do próximo ano traz algumas incoerências, principalmente entre as mulheres.

MASCULINO	FEMININO
SETE PONTOS	SETE PONTOS
Bruninho (Cimed) Dante (Dínamo-RUS) Giba (Pinheiros) Gustavo (Pinheiros) Vissotto (Trentino-ITA) Lucão (Cimed) Murilo (Sesi) Ricardinho (Treviso-ITA) Rodrigão (Pinheiros)	Fabiana (Unilever) Fernanda Venturini (sem clube) Fofão (São Caetano) Jaqueline (Osasco) Mari (São Caetano) Natália (Osasco) Paula Pequeno (Odintsovo-RUS) Sheilla (São Caetano) Thaísa (Osasco) Walewska (Odintsovo-RUS)
SEIS PONTOS	SEIS PONTOS
André Nascimento (Minas) Éder (Cimed) Felipe (Sesi) Henrique (Minas) Marcelinho (Pinheiros) Marlon (Brasil Vôlei) Nalbert (sem clube) Samuel (Sada) Escadinha (Brasil Vôlei) Sidão (Sesi) Thiago Alves (Cimed) Ezinho (Montes Claros)	Carol Albuquerque (Osasco) Adenízia (Osasco) Carol Gattaz (Unilever) Dani Lins (Unilever) Elisangela (Hisamitsu-JAP) Érika (Unilever) Joycinha (Unilever) Marcelle (sem clube) Metcalf (EUA) (Minas) Regiane (Unilever) Renatinha (Kuinshizu-JAP) Valeskinha (Galatasaray-TUR) Sassá (Osasco)

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Oito das 12 campeãs olímpicas em Pequim-2008 continuam com a pontuação máxima no ranking, isto é, sete pontos: Fabiana (Unilever), Fofão, Mari e Sheilla (São Caetano), Thaisa e Jaqueline (Osasco), e Walewska e Paula Pequeno (Odintsovo-RUS). Outras duas seguem com seis pontos, tal como no ano passado: Valeskinha (Galatasaray-TUR) e Carol Albuquerque (Osasco). Mas a pontuação das últimas duas é, no mínimo, surpreendente.

A líbero Fabi, considerada uma das melhores jogadoras do mundo em sua posição e tricampeã nacional com a Unilever, segue com os mesmos cinco pontos das últimas três temporadas (vale lembrar que nenhum líbero tem pontuação máxima no ranking, embora esta não seja uma regra). Já a ponteira Sassá, atual vice-campeã brasileira com o Osasco, caiu para seis pontos. Por outro lado, a levantadora Fernanda Venturini, que está aposentada há três anos (apesar de ter sido inscrita na Superliga passada pelo antigo Rexona), continua com sete pontos.

A CBV informa apenas que o ranking contempla “a qualidade técnica de cada jogador, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas”, sem, no entanto, detalhar de que maneira cada um destes itens conta na soma.

Além de Sassá, a ponteira Érilka (Unilever) também caiu para seis pontos. Já a ponteira/oposta Natália, do Osasco, subiu para sete pontos.

Tal como na última temporada, em 2010/2011 cada time poderá contar com apenas três atletas de sete pontos, e a somatória do grupo não poderá ultrapassar 32. Entretanto, duas regras básicas também continuarão, ajudando os times. Em primeiro lugar, a atleta que se mantiver na mesma equipe ficará com zero ponto. Já se for para outro clube, levará seus pontos atuais. Em segundo, toda atleta que for repatriada, entrará em sua nova equipe também com zero ponto, independentemente de seu valor no ranking. O objetivo é incentivar a volta dos jogadores brasileiros ao vôlei nacional.

Masculino

Entre os homens, três atletas deixaram de ter a pontuação máxima: André Nascimento (Minas) e Samuel (Sada), que caíram para seis pontos, e André Heller (Minas), que foi para cinco. Já os novos selecionáveis Bruninho e Lucão (Cimed), e Vissotto (Trentino-ITA) subiram para o patamar mais alto, juntando-se aos veteranos Dante (Dínamo-RUS), Giba, Gustavo e Rodrigão (Pinheiros), Murilo (Sesi), e Ricardinho (Treviso-ITA). O líbero Escadinha (Brasil Vôlei Clube) segue com seis pontos.

As regras do ranking feminino estendem-se ao masculino, com a diferença de que, entre os homens, cada time pode contratar apenas dois atletas de pontuação máxima, e não três, como acontece entre as mulheres.