UOL Esporte Vôlei
 
09/04/2010 - 01h02

Virada no 1º set e sufoco durante a semana motivaram a Unilever, avaliam jogadoras

Do UOL Esporte
Em São Paulo

A Blausiegel/São Caetano bem que começou a partida desta quinta-feira contra a Unilever no ginásio do Tijuca Tênis Clube com a mesma empolgação do último sábado, quando venceu a equipe rival por 3 sets a 0. Mas depois de perder o primeiro set mesmo após estar vencendo por 22-17, o time treinado por Mauro Grasso se perdeu em quadra e ficou completamente apático, tomando um atropelo das cariocas.

Na análise das jogadoras e dos técnicos das duas equipes, a virada da Unilever no primeiro set, fruto de uma boa sequência da ponteira Regiane no saque, foi preponderante para o êxito do time da casa.

“A gente ficou abalada a partir do primeiro set. Eu tinha consciência de que a gente não ganharia aqui de 3 a 0, mas a gente deixou a cabeça fugir quando elas encostaram no placar e viraram”, avaliou a levantadora e capitã do São Caetano, Fofão. “A gente sabe que tem muito mais para dar, então não vamos poder economizar no terceiro jogo”.

Para o técnico Mauro Grasso, a situação demonstrou a fraqueza mental de sua equipe no jogo. “A gente conseguiu implementar um vôlei legal, mas quando elas cresceram, virou um problema psicológico. Não dá para desaprender o que se fez em quatro sets [os três de sábado e o primeiro desta quinta]. Não foi o nosso vôlei que desapareceu, nós nos assustamos com o volume de um time que a gente sabe que joga assim”, analisou o treinador.

Além da virada do primeiro set, o time carioca também exaltou a superação após os problemas enfrentados nesta semana, quando a equipe, além de ter de se recuperar de uma vitória humilhante no sábado, teve de passar a noite de segunda-feira no Maracanãzinho, ilhada pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro.

“Quando eu cheguei aqui e vi o ginásio lotado, com tudo que está acontecendo no Rio, eu falei ‘cara, a gente tem que dar o sangue, elas vão ter que se superar para ganhar da gente aqui’”, contou a líbero Fabi. “Toda a dificuldade que a gente passou juntas fez o grupo ficar mais forte. Teve mais coração, mas foi só a primeira batalha”, completou a ponteira Érika.

Sempre muito crítico em relação à própria equipe, o técnico Bernardinho não poupou elogios ao final do jogo. “O que mudou [em relação à primeira partida] foi a nossa postura. Aquela reação do primeiro set mostrou um time aguerrido. Depois, nós soubemos jogar certo taticamente, e isso é muito importante contra um time tão forte quanto o São Caetano”, exaltou o comandante.

O terceiro e definitivo duelo da série melhor de três das semifinais será neste sábado, às 21h30, mais uma vez no ginásio do Tijuca. Quem vencer garantirá vaga na decisão, para a qual o Sollys/Osasco já está classificado. A final será no dia 18 de abril, no Ibirapuera.

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