Sheilla, oposta do São Caetano, faturou dois prêmios individuais
O semblante das jogadoras da Blausiegel/São Caetano neste domingo, durante a final da Superliga feminina de vôlei, não era dos mais animados. Claramente frustradas por terem perdido as semifinais para a Unilever em uma disputada série de três, as atletas do time paulista demonstraram que a conquista do terceiro lugar, após vitória sobre o Pinheiros/Mackenzie no sábado, não serviu de grande alento.
Entretanto, tal como no ano passado, mais uma vez foram as jogadoras do São Caetano que dominaram a lista de premiações individuais após a final. Campeão e vice, respectivamente, Sollys/Osasco e Unilever tiveram, cada um, duas atletas premiadas. Já a equipe do ABC ficou com três títulos: Sheilla foi eleita melhor atacante e melhor sacadora da competição, enquanto Fofão foi a melhor levantadora.
Os prêmios, porém, não levantaram tanto assim o ânimo das atletas. Sheilla elogiou a partida deste domingo, finalizada apenas no tie-break, mas admitiu a frustração de não poder disputar a decisão.
“Foi um grande jogo, digno de uma final de Superliga. O Osasco mereceu, porque tinha um elenco melhor, mas fica fácil falar em favorito e em merecimento depois do resultado, né”, brincou a oposta. Mas quando questionada sobre ter de assistir à final na arquibancada, ela resumiu: “É péssimo”.
Outros prêmios
Além dos três troféus do São Caetano, outros quatro títulos individuais foram distribuídos nesta manhã. Pelo Osasco, Jaqueline foi eleita a melhor jogadora da final, e Camila Brait faturou o prêmio de melhor defesa. Já do lado da Unilever, Fabi teve a melhor recepção, e Fabiana foi a melhor bloqueadora.
Os troféus, porém, não diminuíram a tristeza das jogadoras. “Não considero esse título como meu, mas sim de todas as jogadoras”, comentou a central Fabiana. “E acima de tudo dedico ao Bernardo, que vive pegando no meu pé e me ajuda muito a sempre melhorar o bloqueio”.
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