UOL Esporte Vôlei
 
05/08/2010 - 13h46

Mario Jr. espera medalha roubada de volta, mas tem prazo para fazer cópia

Bruno Doro
Em São Paulo
  • <img src=http://img.uol.com.br/materia-modulos/abre_aspas.gif class=abreAspas border=0><font size=4>Vou esperar mais um mês. Se não aparecer, farei cópias. Mas essas vão direto para o cofre</font><img src=http://img.uol.com.br/materia-modulos/fecha_aspas.gif class=fechaAspas border=0><br><br>Mário Jr., sobre a medalha de campeão e a placa de melhor líbero da Liga, que foram roubadas

    Vou esperar mais um mês. Se não aparecer, farei cópias. Mas essas vão direto para o cofre

    Mário Jr., sobre a medalha de campeão e a placa de melhor líbero da Liga, que foram roubadas

Campeão e eleito o melhor líbero da última Liga Mundial, Mario Jr. ainda está atrás da medalha e da placa dada aos melhores do torneio. O jogador se apresentou nesta semana à seleção brasileira para o Mundial da Itália, entre setembro e outubro, mas segue atentou aos relatos de Florianópolis: se os objetos não forem devolvidos até o início do próximo mês, ele fará cópias.

“Mas tenho esperança de que devolvam. Não é ouro, então não tem valor nenhum. É sentimental. Espero que a pessoa que pegou leve em conta que é o símbolo da conquista de um jogador defendendo o Brasil. Mas se não devolverem, o jeito vai ser fazer uma cópia”, conta o jogador, de 28 anos, ao UOL Esporte, por telefone.

Na semana passada, quando chegou à cidade após a conquista da Liga Mundial, ele e a namorada pararam em um restaurante, para jantar. Estacionaram o carro a poucos quarteirões de uma delegacia. Mas o ladrões não se intimidaram: quebraram o vidro de quatro carros que estavam estacionados. No de Mario, levaram além da placa, um computador, um iPod e uniformes da seleção.

“Quebraram o vidro para levar o rádio, mas viram a mochila no banco de trás. O mais engraçado é que levaram também camisas da seleção com o meu nome. Vai ser até perigoso para a pessoa usar essas camisetas. O pessoal em Floripa já está mobilizado e se aparecer alguém com o uniforme da seleção, ainda mais com o meu nome, a polícia vai agir”, diz o líbero.

A esperança do jogador é que a cidade já teve um caso igual com final feliz. Em abril, o Avaí foi campeão e o zagueiro Émerson recebeu a medalha pela conquista. Como Mario Jr. ele parou no caminho de casa para comer, após a partida, e seu carro foi roubado. Uma semana depois, Émerson recebeu uma ligação anônima e recuperou a medalha. “Acho que pode acontecer o mesmo. Vamos esperar”.

Caso o desfecho seja diferente, Mario Jr. já tem outra solução: vai pedir ajuda para CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e FIVB (Federação Internacional da modalidade) para fazer cópias. “Vou esperar um mês. Se não aparecer, vou fazer uma cópia, para ter um marco do que aconteceu”, afirma. “Mas essa cópia eu vou guardar num cofre”, avisa.

Mario Jr. está atualmente treinando em Saquarema, com a seleção brasileira. Ele foi um dos convocado pelo técnico Bernardinho na primeira lista de jogadores que podem defender o Brasil no Campeonato Mundial da Itália, entre 24 de setembro e 10 de outubro.

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