UOL Esporte Vôlei
 
06/08/2010 - 21h29

Para evitar surpresa, Brasil prega paciência contra 'chato' e rápido Japão

Roberta Nomura
Em São Carlos (SP)

Após iniciar a luta pelo nono título do Grand Prix com vitória fácil sobre o desconhecido Taiwan, a seleção brasileira feminina de vôlei entra em quadra contra o íntimo Japão às 10h deste sábado, em São Carlos (SP). As duas equipes se enfrentaram em quatro amistosos antes do torneio. E, pela invencibilidade, a equipe verde-amarela prega paciência para superar o adversário ‘chato’ e rápido.

DUELO CONTRA OS ERROS NO GRAND PRIX

  • Alexandre Arruda/CBV

    Na vitória surpreendente sobre a Itália, o Japão cedeu 24 pontos em erros às adversárias europeias

  • Jefferson Bernardes/VIPCOMM

    Diante de Taiwan, o Brasil teve estreia mais fácil do que o Japão, mas também cedeu 21 pontos em erros

“Jogar contra o Japão exige muita paciência. Elas defendem muito bem e a bola acaba voltando várias vezes para a nossa quadra. É preciso ter tranquilidade porque não vai ser toda hora que vamos conseguir derrubar a bola de primeira”, disse o técnico José Roberto Guimarães.

E foi justamente com esta arma que as japonesas desestruturaram o time misto da Itália e estrearam com vitória por 3 a 1 nesta sexta. As nipônicas obtiveram 13 pontos efetivos e outros 34 bloqueios que deram rebotes.

“Para vencermos o Brasil, temos que jogar de forma parecida como atuamos contra a Itália, mas com um número menor de erros”, analisou a capitã japonesa Erika Araki. O time asiático cedeu 24 pontos para as italianas, média de seis por parcial.

Com número superior de erros, o Brasil também quer combater as falhas. Ao todo, foram 21 contra a fraca Taiwan. “Pode ser que em um jogo contra o Japão ou contra Itália os erros custem um set ou o jogo”, avisou Zé Roberto.

Nos quatro amistosos que realizou contra o Japão em junho, o Brasil venceu todos, mas encontrou dificuldades no primeiro deles ao fazer 3 a 2. Bem conhecida das brasileiras, a equipe asiática também é elogiada pela velocidade das jogadas.

“O Japão é a equipe que mais vai quebrar a nossa cabeça. Elas defendem muito bem e são rápidas. Por isso, temos que sacar bem”, opinou Jaqueline. A ponteira fez parte do time titular junto com Mari, mas Paula Pequeno entrou ao longo do segundo set e permaneceu até o final.

O Brasil iniciou o jogo contra Taiwan com a levantadora Dani Lins e a oposta Sheilla, as ponteiras Mari e Jaqueline, as centrais Fabiana e Thaísa, além da líbero Fabi. Com a facilidade do jogo, Zé Roberto utilizou todas as 12 jogadoras. Após o jogo contra o Japão, a seleção se despede de São Carlos em duelo contra a rival Itália, às 9h30 de domingo.

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