06/08/2010 - 19h26

Polônia e EUA vencem clássicos continentais e saem na frente no Grand Prix

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Jogadoras da Polônia comemoram um ponto na vitória sobre a Alemanha na estreia do Grand Prix

A primeira rodada do Grand Prix feminino de vôlei terminou na tarde desta sexta-feira com dois clássicos regionais, ambos disputados em Gdynia, na Polônia, pelo grupo B da fase inicial. Para delírio da torcida local, as donas da casa confirmaram o ligeiro favoritismo e bateram a Alemanha por 3 sets a 1, somando três pontos. Já os Estados Unidos fizeram mais um duelo complicado com a República Dominicana, como tem acontecido nos últimos anos, mas não deram margem ao azar e venceram as rivais da América também por 3 sets a 1, somando iguais três pontos. Dominicanas e alemãs ficaram sem pontuação na estreia.

Apesar de ter ficado em terceiro lugar no Grand Prix do ano passado, a Alemanha ainda não está com seu time completo, já que a central Furst, capitã do time, recupera-se de lesão. Sem a meio-de-rede, a equipe germânica se viu altamente dependente da oposta Margareta Kozuch. A distribuição de bola foi tão desigual que a atacante de saída de rede foi a maior pontuadora do confronto com 27 acertos, enquanto nenhuma de suas companheiras ultrapassou oito pontos.

Valendo-se da fraqueza alemã, a Polônia contou com a experiência de suas três principais atacantes: a oposta Anna Baranska e as ponteiras Skowronska e Bednarek, que juntas marcaram 34 pontos e garantiram a vitória por 3 a 1, parciais de 25-18, 16-25, 25-22 e 26-24.

PICCININI RECLAMA DO RÓTULO DE MUSA

Após a surpreendente derrota da Itália para o Japão por 3 sets a 1 em São Carlos, a capitã Francesca Piccinini falou com tranquilidade sobre o revés, mas mostrou irritação ao ser questionada sobre o rótulo de musa.

Após a partida, o técnico italiano Giovanni Guidetti, que reclamou muito dos erros da arbitragem no quarto set, também reconheceu que sua equipe jogou de um lado só. “Estou muito desapontado, porque deveríamos ter ido para o quinto set. Mas nós temos que melhorar, não podemos jogar apenas com a Margareta Kozuch contra os Estados Unidos e contra a República Dominicana”, enfatizou o treinador, referindo-se aos próximos dois jogos de suas comandadas.

Clássico das Américas

Comandada pelo técnico brasileiro Marcos Kwiek, a República Dominicana mais uma vez endureceu o jogo para os Estados Unidos, mas graças a 17 pontos de bloqueio, as norte-americanas confirmaram o favoritismo e venceram por 3 sets a 1, parciais de 26-24, 22-25, 25-14 e 25-19.

“Nós tivemos um bom começo, mas aí os Estados Unidos fizeram alguns ajustes no bloqueio. Acho que essa foi a grande diferença do jogo e nosso maior problema”, admitiu Kwiek, lamentando que sua equipe tenha feito apenas nove pontos neste fundamento.

Pelo lado vencedor, o técnico Hugh McCutcheon, que comanda a seleção feminina dos Estados Unidos pelo segundo ano consecutivo, destacou a renovação da equipe. “O bom de hoje foi que várias jogadoras jovens saíram do banco e entraram em quadra. Nós queremos criar uma nova geração”, afirmou o treinador campeão olímpico de 2008 com o time masculino dos Estados Unidos.

Neste sábado, a Polônia encara a República Dominicana às 11h15 (horário de Brasília). Em seguida, às 14h15, os Estados Unidos enfrentam a Alemanha.