UOL Esporte Vôlei
 
10/08/2010 - 07h07

Técnico da Itália cumpre regra e nega intenção de 'enfraquecer' GP no Brasil

Roberta Nomura
Em São Carlos (SP)
  • Capitã Francesca Piccinini foi um dos nomes de peso que a Itália levou a São Carlos (SP) no GP

    Capitã Francesca Piccinini foi um dos nomes de peso que a Itália levou a São Carlos (SP) no GP

Os boatos de que a Itália utilizaria somente reservas nos duelos na primeira semana de Grand Prix não foram confirmados. E a decisão de trazer estrelas nada tem a ver com uma possível pressão da FIVB (Federação Internacional de Voleibol). É o que assegura o técnico Massimo Barbolini. O comandante da Azzurra cumpriu regra da entidade e negou ter a intenção de ‘enfraquecer’ a etapa no Brasil, encerrada no último domingo.

Escolhida como sede do grupo A do Grand Prix, a cidade de São Carlos (SP) está fora da rota do restante do torneio. Fora da Ásia, apenas Brasil e Polônia receberam etapas desta edição. Por conta da distância, especulava-se que a Itália viria ao interior paulista com as reservas.

No entanto, Barbolini optou por utilizar um time misto. Experientes como Piccinini, Barazza e Del Core estiveram em São Carlos e foram titulares na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil no último domingo. Mas nomes de peso como a levantadora Lo Bianco, a central Gioli e a líbero Cardullo foram poupadas.

“Não foi por pressão da FIVB. Tivemos alguns problemas e mudamos o time. O que aconteceu foi que fui mal interpretado. Não pensamos em trazer só reservas, estava buscando alternativas para os desfalques”, explicou Barbolini ao UOL Esporte. Lo Bianco está em fase final de recuperação de cirurgia no punho. Cardullo estava confirmada para a etapa no Brasil, mas ficou de fora por causa de uma inflamação no olho.

O técnico italiano disse ainda que como a ideia é utilizar o Grand Prix como preparação para o Mundial, não tinha motivos para deixar as titulares de fora da primeira semana. Somente no duelo contra o fraco Taiwan, a Itália poupou suas titulares e venceu com tranquilidade a partida na véspera do clássico contra o Brasil.

“Não é pressão. Na verdade, é uma regra. As seleções têm que inscrever pelo menos nove jogadoras que estiveram na última competição da FIVB”, esclareceu o técnico brasileiro José Roberto Guimarães. A última competição com chancela da entidade internacional foi a Copa dos Campeões, vencida pela própria Itália no ano passado.

Com a determinação da entidade, a base das seleções no Campeonato Mundial saíra deste Grand Prix, que termina no dia 29 de agosto. Prioridade na temporada, a competição realizada de quatro em quatro anos ocorre entre os dias 29 de outubro a 14 de novembro, no Japão.

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