01/09/2010 - 07h00

Após casamento, Jaqueline e Murilo alcançam auge nas seleções de vôlei

Rafael Krieger

Em Guarulhos

Murilo e Jaqueline começaram ascensão nas seleções depois do casório em outubro de 2009

Quando a seleção brasileira feminina de vôlei estiver disputando o Mundial no Japão no final de outubro, Jaqueline terá acabado de comemorar o aniversário de um ano de casamento com o ponteiro Murilo, destaque do time masculino. Mais do que a data, os dois poderão comemorar a melhor fase de suas carreiras.

Eleita a melhor atacante do Grand Prix, Jaqueline só não pôde festejar ainda mais porque a seleção ficou só com a medalha de prata. Mesmo assim, a competição serviu para consolidar o seu retorno ao time como peça chave, depois de ficar um ano fora do grupo, justamente para cuidar das suas bodas. Segundo ela, foi a melhor coisa que poderia ter feito.

“Cresci muito depois do casamento. Estar com o Murilo e com a família me motivou muito para voltar ainda melhor. Estou muito feliz por retornar bem depois de um ano e poder ajudar a seleção”, declarou Jaqueline durante o desembarque do time em Guarulhos depois da disputa do Grand Prix na China.

Atuando na mesma posição da sua mulher, Murilo também se firmou como principal jogador da seleção masculina depois de se casar com Jaqueline em outubro do ano passado. Desde então, ele não só se firmou como titular, como assumiu o posto de capitão e ainda foi eleito o melhor jogador na conquista da Liga Mundial neste ano.

Coincidência ou não, outro ponto em comum entre o casal é a humildade. Murilo, por exemplo, chegou ao Brasil após o título mundial em julho minimizando seu protagonismo e adotando o discurso “ainda preciso melhorar”. Com Jaqueline, não foi diferente.

“Esse prêmio vale para todas. Felizmente pude ganhar esse mérito, mas sei que ainda tenho muito a melhorar. Isso não significa que sou melhor do que ninguém. Volto satisfeita, mas tenho que evoluir muito ainda”, destacou Jaqueline.

Depois que Murilo usou esse mesmo discurso, acabou sendo eleito também o melhor jogador do torneio amistoso que a seleção de Bernardinho disputou na Polônia, menos de um mês depois do título da Liga. Se até nisso o casal tiver semelhança, o time de Zé Roberto pode ficar otimista para o Mundial.