Bernardinho comanda treino da seleção em uma cadeira de rodas
O técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho, mantém o jeito enérgico de comandar a equipe. Mas agora, em vez de andar de um lado para o outro na beira da quadra, o treinador precisa se controlar. Afinal, Bernardinho passou por uma cirurgia no tornozelo esquerdo após romper o tendão calcâneo (ex-tendão de Aquiles) e tem pouco tempo para se recuperar até o início do Mundial, no final de novembro.
Para agilizar a recuperação, Bernardinho está com uma bota imobilizadora e é obrigado a usar uma cadeira de rodas para se locomover.
"Fico em média de quatro a cinco horas por dia na quadra. Estamos tentando que, para o Mundial, eu já possa ficar de pé, sem as muletas", afirma Bernardinho.
O próximo desafio da seleção é uma série de amistosos contra a Polônia, de sexta a domingo, em Curitiba.
"Nestas partidas as regras são mais flexíveis e vou poder ficar ali, na quadra, sentado na cadeira".
Em Curitiba, a seleção fará sua despedida do Brasil antes da viagem para a Europa.
O embarque será no dia 15. A primeira escala será na Alemanha, onde o time fará amistosos contra os alemães. A estreia no Mundial, na Itália, será no próximo dia 25, contra a Tunísia.
"Vou rodar os jogadores para dar a chance de que todos joguem em Curitiba. É a última chance que eles terão", diz o técnico, que levará 14 dos 16 atletas que estão treinando no grupo atualmente para a Itália.
O Brasil enfrentará a Polônia no ginásio Tarumã nesta sexta, às 19 horas. No sábado e no domingo, as partidas serão disputadas às 10 horas.
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