02/09/2010 - 21h31

Exame volta a ser inconclusivo, e cirurgia no sábado determinará lesão de Mari

Paula Almeida

Em São Paulo

Mari deixa a quadra após entorse no joelho durante o jogo contra a Polônia, na fase final do GP. Lesão da ponteira só será dimensionada no sábado

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A ansiedade de Mari e de toda a comissão técnica da seleção brasileira para saber se a jogadora estará apta a disputar o Mundial feminino de vôlei em novembro ainda não terminou. Nesta quinta-feira, a atacante foi submetida a uma nova ressonância magnética para avaliar a gravidade de sua lesão no joelho direito, mas novamente o exame foi inconclusivo. Só após uma artroscopia no local haverá um diagnóstico.

Conforme explicou o Dr. Júlio Nardelli, médico da seleção, o que se viu no exame foi apenas um “borrão” na altura do joelho de Mari. Dessa maneira, não foi possível avaliar se o ligamento cruzado anterior foi parcialmente ou totalmente rompido.

Segundo o médico, Mari também tem lesões pequenas no menisco e no ligamento colateral lateral, mas ambas de fácil tratamento. O problema no cruzado, porém, pode levar um ou até seis meses para ser resolvido.

“Geralmente, nesses casos não é necessária nem a ressonância, só o exame clínico já é suficiente”, comentou Nardelli, referindo-se ao simples exame visual e com as mãos para conferir a mobilidade da área afetada. “Não está parecendo uma lesão total, mas as vezes é a própria musculatura do joelho que está segurando, e isso engana”.

Para ter uma noção exata do problema, os médicos decidiram submeter Mari a uma artroscopia já neste sábado pela manhã (com horário ainda indefinido). Se houver parte do ligamento intacto, o suficiente para dar estabilidade ao joelho, ele será mantido, e as partes lesadas serão retiradas. Nesse caso, a recuperação da ponteira será de, aproximadamente, um mês, o que lhe daria uma chance de disputar o Mundial no Japão.

Entretanto, se durante a operação for constatado que houve uma ruptura total, os médicos terão de reconstruir o ligamento. Se essa for a questão, a recuperação da Mari deverá durar entre cinco e seis meses, tirando-a da competição do final do ano. A cirurgia será feita no Rio de Janeiro e conduzida por Ney Pecegueiro, médico da seleção masculina e da Unilever, time de Mari.

COM LESÃO MENOR, PAULA CORRE CONTRA O TEMPO PARA IR AO MUNDIAL

	Mari se machucou no último dia 28, durante jogo do Brasil contra a Polônia pelas finais do Grand Prix. Coincidentemente, a substituta de Mari, Paula Pequeno, também se machucou no dia seguinte. O caso da MVP dos Jogos de Pequim-2008, porém, é mais simples. Paula tem uma pequena lesão no tornozelo direito e sua estimativa de recuperação é de um mês, sem necessidade de cirurgia, conforme mostraram os exames desta quinta-feira.

Mari se machucou no último dia 28, durante jogo do Brasil contra a Polônia pelas finais do Grand Prix. Coincidentemente, a substituta de Mari, Paula Pequeno, também se machucou no dia seguinte. O caso da MVP dos Jogos de Pequim-2008, porém, é mais simples. Paula tem uma pequena lesão no tornozelo direito e sua estimativa de recuperação é de um mês, sem necessidade de cirurgia, conforme mostraram os exames desta quinta-feira.