UOL Esporte Vôlei
 
15/09/2010 - 16h02

Bernardinho 'ignora' rivais e foca em mudanças no Brasil para o Mundial

Bruno Rousso
No Rio de Janeiro
  • Ainda em cadeira de rodas, técnico Bernardinho embarca para a Alemanha onde a seleção brasileira fará uma série de amistosos preparatórios para o Mundial. Em seguida, equipe segue para a Itália, onde defenderá o título a partir do dia 25

    Ainda em cadeira de rodas, técnico Bernardinho embarca para a Alemanha onde a seleção brasileira fará uma série de amistosos preparatórios para o Mundial. Em seguida, equipe segue para a Itália, onde defenderá o título a partir do dia 25

A seleção brasileira masculina de vôlei embarcou nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional do Rio rumo à Europa. A primeira parada é a Alemanha, onde realiza aclimatação e três amistosos em preparação para o Campeonato Mundial da Itália. E durante este período de seis dias de treinamento, o técnico Bernardinho ‘ignora’ os adversários e foca em alternativas e mudanças na própria equipe verde-amarela.

“O time treinou bem durante o período que passamos em Saquarema [Centro de Desenvolvimento do Vôlei]. Todos estão bem fisicamente, mas agora teremos três amistosos [todos contra a Alemanha] e mais três dias de treinos para corrigir algumas coisas”, afirmou o treinador, que conta com o auxílio da cadeiras de rodas na recuperação da cirurgia no tendão calcâneo do pé esquerdo.

Mesmo debilitado, Bernardinho mantém o estilo linha dura e adota discurso de cobrança. “Quero avaliar alguns detalhes e também testar novas alternativas de jogadas. Vou fazer isso com calma, porque o campeonato é difícil e requer certos cuidados”, emendou o comandante.

Após os seis dias de treinamento na Alemanha, o Brasil vai para a Itália onde defende o título entre os dias 25 de setembro e 10 de outubro. Atual bicampeã, a seleção estreia contra a Tunísia, pelo grupo B. Apesar de o adversário não assustar nem ter fama de ‘rival à altura’, Bernardinho prega respeito e cautela.

“Já temos material sobre a Tunísia, vamos estudar ainda mais. Mas no momento estou pensando mais no nosso time, em como vamos arrumar algumas coisas. Quero usar os treinos para isso. Mas a Tunísia merece respeito. Não está no mesmo escalão do Brasil, mas merece muito respeito”, avaliou o treinador brasileiro. Espanha e Cuba completam a chave do Brasil no Mundial.

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