UOL Esporte Vôlei
 
07/10/2010 - 17h04

Recuperada, Paula Pequeno acelera preparação por vaga no Mundial

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Com pouco mais de uma semana para definir o grupo da seleção feminina de vôlei para a disputa do Campeonato Mundial no Japão, o técnico da equipe José Roberto Guimarães fará apenas um corte do grupo de 15 jogadoras que treina em Saquarema (RJ). Quem quer garantir vaga para a competição é a ponteira Paula Pequeno, que se recuperou de uma fratura no tornozelo esquerdo e voltou aos trabalhos na última segunda.

Para a experiente jogadora a hora é de acelerar a preparação e se doar ao máximo para conquistar seu lugar no grupo. "Fui liberada na segunda e voltei a treinar devagar, respeitando os meus limites. Mas, aos poucos, fui sentindo que estava bem e aumentei o ritmo. Quando fui ver, já estava saltando. Minha vida é cheia de provações. Tenho certeza de que vou passar por mais esta. Vou aproveitar a reta final de preparação até o Mundial e fazer de tudo para ir ao Japão", disse a campeã olímpica Paula.

O treinador Zé Roberto elogiou o poder de superação da ponteira e comentou seu retorno aos treinos. "A Paula é muito esforçada. Já superou várias contusões e agora se recuperou de mais esta. Vamos ver como será a próxima semana. A intenção é sair daqui do Brasil com jogadoras em condições ideais para a disputa do Mundial. A Paula voltou bem na parte de chão, mas falta evoluir no salto, no ataque e no bloqueio. Ela é uma jogadora de força, tem experiência internacional, é muito importante para o grupo. Mas precisa estar bem, pelo menos com 80% da sua capacidade".

A seleção brasileira embarca para o Japão no dia 20 de outubro para o período de aclimatação. A estreia da equipe no Mundial será nove dias depois, contra o Quênia, em Hamamatsu. Além das quenianas, o Brasil, que está no grupo B, enfrenta outras quatro seleções na primeira fase da competição: Porto Rico, Itália, Holanda e República Tcheca.

Para Zé Roberto, o time evoluiu em relação ao Grand Prix, em agosto, quando o Brasil conquistou a medalha de prata. "Conseguimos atingir uma eficiente situação de saque. Estamos com uma boa quantidade de jogadoras com o saque preciso. Vimos isso nos amistosos contra os Estados Unidos, quando conseguimos desestabilizar o passe adversário. Nosso bloqueio também melhorou. A defesa evoluiu, mas ainda não é a ideal. Hoje, os contra-ataques são a nossa maior preocupação. Ainda precisamos ser mais efetivos neste ponto", disse o técnico.

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