UOL Esporte Vôlei
 
27/10/2010 - 09h01

Há 13 anos na CBV, Ary Graça defende longevidade no cargo

Mariana Bastos
Da Folhapress
Em São Paulo

Ary Graça não deseja sair tão cedo do comando da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Presidente da entidade há 13 anos, o dirigente pretende permanecer no cargo ao menos até 2016, quando o Rio sediará a Olimpíada.

Graça não vê problemas em um cartola permanecer tantos anos no poder às custas de reeleições sucessivas. Na regulamentação da medida provisória assinada recentemente pelo presidente Lula, haverá recomendação de limite no número de reeleição para cartolas.

‘Sou um homem de mercado. O mercado é que determina as leis e não o contrário. O mercado vê quem é competente. Uma empresa não vai mandar embora seu presidente se estiver ganhando dinheiro, expandindo mercado, vendendo para caramba. A mesma coisa é no esporte’’, afirma o dirigente.

Atualmente, oito presidentes de confederação estão há mais de uma década no poder. Entre os mais longevos estão os mandatários da natação (Coaracy Nunes), do atletismo (Roberto Gesta de Mello), da canoagem (João Tomasini), do futebol (Ricardo Teixeira), do handebol (Manoel Oliveira) e do tênis de mesa (Alaor Azevedo).

‘Coincidentemente as confederações que têm os presidentes há mais tempo no poder são as dos esportes mais conhecidos. Então, não há polêmica’’, diz.

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