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Fabiana posa com bandeira do Brasil no desembarque: recepção com festa em SP

16/11/2010 - 12h30

Recebida com aplausos, seleção vê reconhecimento à sequência de pódios

Rafael Krieger
Em São Paulo

A seleção feminina de vôlei chegou nesta terça-feira em São Paulo sem o título mundial. Mas nem a chuva espantou a torcida, que marcou presença e puxou aplausos assim que as vice-campeãs apareceram no portão de desembarque no aeroporto de Guarulhos. Para justificar todo esse apoio, o grupo destacou a sequência de pódios nos últimos anos.

“Estamos chegando sempre. Só não fomos ao pódio em 2007 [no Grand Prix]. Todas as outras seleções variam. E nós temos mantido essa sequência no pódio, felizmente”, explicou o técnico José Roberto Guimarães, que nesta temporada ficou sem título pela primeira vez após sete anos.

A ponteira Jaqueline foi uma das mais assediadas pela torcida, e também apontou a regularidade da seleção como o motivo dos aplausos: “Não tem coisa melhor do que chegar ao Brasil e receber esse carinho imenso. O Brasil está de parabéns, porque sempre chega ao pódio”.

Para valorizar o vice-campeonato mundial, Zé Roberto enumerou as equipes fortes que ficaram para trás: “A Itália é uma grande equipe, e ficou fora do pódio. A Sérvia foi semifinalista em 2006, e ficou em oitavo. Chegar até a final e disputar o título quer dizer muito. Ainda mais da forma como foi, com as pessoas aplaudindo”.

O técnico disse haver um equilíbrio muito grande no esporte, e por isso destacou a importância de estar sempre nas melhores posições. “No vôlei feminino, existe essa alternância no pódio A Rússia foi melhor do que a gente naquele dia. Mas não somos o melhor time do mundo, nem a Rússia”, avaliou.

“A Rússia é uma seleção muito parecida com a do Brasil, mas com um estilo diferente. A Gamova estava em uma noite inspirada, mas na verdade eu vejo a Sokolova como fundamental para a conquista delas. Foi ela quem segurou na recepção e no bloqueio”, declarou o treinador.

A oposta Sheilla também viu como uma questão de detalhes a derrota para a Rússia na final. “Não sei o que aconteceu, acho que a gente se afobou demais mesmo, mas mesmo assim estamos de parabéns”, comentou a jogadora, em meio aos aplausos e gritos de apoio no desembarque.

“Só ficamos tristes porque o grupo merecia. Quando acabou o jogo, não conseguíamos entender a derrota. Mas então soubemos que, no Brasil, todos estavam orgulhosos da gente, e isso foi muito legal”, completou Sheilla.

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