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Márcia Feitosa/Vipcomm/Divulgação

Atletas da seleção brasileira são homenageadas no lançamento oficial da Superliga

18/11/2010 - 15h41

Ressaca do vice no Mundial marca a abertura da Superliga feminina 2010/2011

Bernardo Feital
No Rio de Janeiro

Não dava para ser diferente e a ‘ressaca’ do vice-campeonato Mundial feminino ainda pairava no ar. Dois dias após o retorno ao Brasil, as jogadoras da seleção brasileira já tinham que mudar o foco para a Superliga 2010/2011, que começa no próximo dia 27. No entanto, as duas competições dividiram espaço no lançamento oficial do torneio nacional nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. O discurso e o roteiro repetiram o evento masculino e as estrelas foram homenageadas mesmo após a prata no Japão.

JOGADORAS DA SELEÇÃO NA SUPERLIGA

Campeãs olímpicas (Pequim-2008) Vice-campeãs mundiais (Japão-2010)
Carol Albuquerque
(Osasco)
Adenízia (Osasco)
Fabi (Unilever) Camila Brait (Osasco)
Fabiana (Vôlei Futuro) Carol Gattaz (Unilever)
Jaqueline (Osasco) Dani Lins (Unilever)
Mari (Unilever) Fabi (Unilever)
Paula Pequeno
(Vôlei Futuro)
Fabiana (Vôlei Futuro)
Sassá (Osasco) Fabíola (Pinheiros)
Sheilla (Unilever) Jaqueline (Osasco)
Thaísa (Osasco) Joycinha (Vôlei Futuro)
Valeskinha (Unilever) Natália (Osasco)
- Sassá (Osasco)
- Sheilla (Unilever)
- Thaísa (Osasco)

A promessa de maior equilíbrio da história e o status de maior do planeta foram propagados no discurso do presidente da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), Ary Graça. “Temos a maioria das campeãs olímpicas jogando aqui dentro do Brasil e isso faz da competição a mais forte do mundo”, afirmou. Das 12 integrantes do inédito ouro em Pequim-2008, dez jogarão a Superliga – Fofão e Walewska estão no exterior.

E a presença maciça de estrelas é ratifica com o número de atletas vice-campeãs mundiais. Das 14 jogadoras, apenas a ponteira Fernanda Garay não participa da Superliga, porque atuará no Japão. E as comandadas de José Roberto Guimarães compareceram em peso na cerimônia no Rio de Janeiro.

Mesmo sem faturar o título que falta no currículo da seleção feminina, as jogadoras foram homenageadas. Sassá, Jaqueline, Adenízia, Thaísa e Camila Brait (Sollys/Osasco); Dani Lins, Sheilla e Fabi (Unilever); Fabiana e Joycinha (Vôlei Futuro); Fabíola (Pinheiros/Mackenzie) subiram ao palco e receberam troféus pelo segundo lugar do Campeonato Mundial. Natália (Osasco) e Carol Gattaz (Unilever) não compareceram ao evento.

“É difícil de virar a página e ainda tem aquela dor de cabeça, aquela ressaca do Mundial. Ainda sinto um pouco um fuso, mas temos de focar no campeonato. A recepção que tivemos ajudou bastante para isso. Cada uma defendendo a sua equipe faremos o melhor papel nesta Superliga”, afirmou Fabiana, capitã do time brasileiro no Japão.

A homenagem se estendeu também às campeãs olímpicas e Paula Pequeno (Vôlei Futuro), Mari (Unilever) e Carol Albuquerque (Osasco) também subiram ao palco. O roteiro, aliás, foi bem semelhante ao lançamento da Superliga masculina, que já está em andamento. Na ocasião, os jogadores foram homenageados em São Paulo pelo tricampeonato mundial.

Dos 14 campeões, apenas Dante, Théo e João Paulo Bravo atuam fora do país. E justamente por isso, a competição entre os homens também foi intitulada como a melhor do mundo. Assim como em São Paulo, Ary Graça aproveitou para fazer uma tarde de autógrafos do seu livro "Estratégia Institucional do Esporte no Brasil".

Com 12 equipes, a Superliga feminina será disputada em turno e returno na primeira fase. As oito melhores equipe se classificam para as quartas de final, que será disputada em playoffs melhor de três partidas, assim como as semifinais. A final será em jogo único disputado em Minas Gerais.

“Ano passado já foi difícil manter a hegemonia entre o Rio e Osasco. Este ano será mais difícil ainda. Com muito investimento a equipe do Vôlei Futuro vem bastante forte, com ótimas jogadoras, assim como outras. Espero que se mantenha como sempre e consigamos estar na final de novo”, opinou a líbero Fabi, da Unilever. O rival Osasco é o atual campeão.

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