19/11/2010 - 18h54

Leandro Vissotto rebate Escadinha, nega ser vilão e encerra confusão na rede

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Escadinha (e) e Vissotto, que foram companheiros de seleção neste novo ciclo, se desentenderam

Companheiros de seleção brasileira, Leandro Vissotto e Escadinha se estranharam na rede após a vitória do Vôlei Futuro sobre o Sesi-São Paulo na segunda partida da final do Campeonato Paulista de vôlei. Após a confusão, o líbero disse ter sido ofendido e defendeu a decisão de não cumprimentar o atacante. Nesta sexta-feira, o oposto do time de Araçatuba rebateu as acusações, negou ser o vilão da história e encerrou o episódio.

“O Serginho [líbero Escadinha] disse que eu o xinguei no primeiro jogo, mas na verdade houve uma troca de ofensas. Ele me mandou calar a boca, me chamou de moleque, etc. Mas eu encarei isso como coisa de jogo, que acabaria junto com a partida, tanto que eles ganharam e depois eu o cumprimentei normalmente”, disse Vissotto.

Na primeira partida da final do Paulista, o Sesi venceu por 3 a 2. Na ocasião, Leandro Vissotto recebeu um cartão amarelo após uma comemoração exagerada. As duas equipes voltaram a se enfrentar nesta quinta-feira, em Araçatuba. Em quadra, o Vôlei Futuro atropelou. No cumprimento final entre os jogadores, Escadinha se recusou a dar a mão para Vissotto.

“Nós ganhamos lá [em São Paulo] e respeitamos o time deles, mas viemos aqui e não houve respeito, principalmente com o Vissotto, que já tinha me mandado para aquele lugar no jogo passado”, esbravejou Escadinha em entrevista ao Sportv logo após o jogo. “Aqui o líbero deles [Daniel] ficou me xingando do banco. Então eu não tenho obrigação nenhuma de cumprimentar os dois”, justificou.

“Durante o jogo, eu não falei nenhuma vez com o Serginho. Houve um momento em que teve uma divergência entre o Ricardinho [levantador do Vôlei Futuro] e o Sidão [central do Sesi] e eu pedi calma para o Sidão, meu companheiro na seleção. Mas o Serginho veio em minha direção, me xingou e mais uma vez me chamou de moleque”, contou Vissotto, que passou por baixo da rede e foi atrás de Escadinha.

“Em São Paulo, eu perdi o jogo e o cumprimentei normalmente. Ontem [quinta-feira], quando meu time ganhou, ele tirou a mão quando nos cruzamos na rede. Eu fiquei indignado e fui perguntar por que um atleta com a história dele, e com quem joguei muitas vezes na seleção, tinha feito aquilo”, acrescentou.

A vitória do Vôlei Futuro levou a decisão do Paulista para o terceiro e último jogo da final. O campeão será definido a partir das 11h (horário de Brasília) deste sábado no ginásio do Sesi, na Vila Leopoldina. E Vissotto assegura que a confusão ficou para trás.

“Quero muito ganhar esse título pelo Vôlei Futuro. Mas, aconteça o que acontecer amanhã [sábado], vou cumprimentar todos os jogadores do Sesi, inclusive o Serginho, antes e depois da partida. Tenho um respeito muito grande por todos eles, mas só quis esclarecer o que aconteceu para não passar como o vilão dessa história”, explicou o oposto.