19/11/2010 - 07h17

Paula Pequeno e Mari lutam contra o tempo para reforçar equipes na Superliga

Bernardo Feital

No Rio de Janeiro

Sob o comando do técnico Willian (c), Paula Pequeno (d) jogará a temporada 2010/2011 pelo Vôlei Futuro ao lado de Fabiana, Joycinha e Ana Cristina, entre outras companheiras

As ponteiras Paula Pequeno e Mari são nomes de peso para qualquer equipe do voleibol brasileiro e mundial. Desfalques da seleção que conquistou o vice-campeonato no Mundial do Japão, que acabou no dia 14, as atacantes lutam contra o tempo para estarem prontas para reforçar suas novas equipes na Superliga feminina 2010/2011.

No campeonato, que começará no próximo dia 27 de novembro, Paula defenderá as cores do Vôlei Futuro, de Araçatuba, após passar uma temporada na Rússia. Já Mari, que deixou a Blausiegel/São Caetano, jogará pela Unilever, do Rio de Janeiro. Em fase final de recuperação de uma fratura no tornozelo, a jogadora do time paulista tem o caso o mais tranquilo dos dois.

“Primeiro tenho que me recuperar completamente, me sentir bem fisicamente e estabilizar a dor. Ainda convivo um pouco com ela e só com o tempo ela se vai. Estou satisfeita de passar por um outro desafio. É muito motivante estar no Vôlei Futuro, voltar para o Brasil. Era o que eu queria depois de uma temporada na Rússia”, afirmou a ponteira, que fez história no Osasco e agora reinicia sua carreira em um novo clube.

Paula Pequeno se machucou durante o Grand Prix, realizado em agosto deste ano. Um dia antes da companheira, Mari também se lesionou. Contudo, no caso da jogadora da Unilever, a cicatrização da lesão no joelho levará mais tempo, e ela só deverá voltar em três meses, em 2011.

“Passei pela cirurgia, quando você não pode fazer nada, e agora ainda estou na época de fisioterapia, que faço duas vezes por dia. Espero reforçar a equipe no returno do campeonato e ajudar a Unilever a estar mais uma vez no topo”, encerrou.

Apoio para as vice-campeãs

Como não estiveram no Mundial por suas lesões, as duas ficaram constrangidas ao comentarem o desempenho das meninas no Japão. Mari preferiu não fazer análises e só demonstrou apoio. “Agora é momento de apoiar e, quando você está de fora, é difícil comentar o que passou de errado”, disse.

A forma que Paula Pequeno achou para fugir pela tangente foi aconselhando a equipe vice-campeã. “Tem de saber virar a página. Agora cada uma tem de pensar em sua equipe e deixar o Mundial para lá”, concluiu.