Sheilla disputa temporada pela Unilever após ter jogado pelo São Caetano/Blausiegel
De volta após a perda do título para a Rússia no Campeonato Mundial de vôlei feminino, Sheilla afirma já ter superado o resultado e analisa o segundo lugar no Japão como uma conquista devido às baixas que a seleção brasileira teve na temporada.
“Após o Mundial do Japão, estava muito chateada. Depois, analisando de cabeça fria, fiquei com muito orgulho de ter conquistado a medalha de prata. Foi uma temporada difícil, perdemos a Mari, a Paula [Pequeno]. Se formos olhar tudo o que superamos, foi uma vitória”, afirma Sheilla.
A oposto que trocou o São Caetano pela Unilever para atuar na Superliga feminina diz não precisar de muita motivação para iniciar a nova temporada no Brasil.
"Eu gosto de jogar, não preciso de muita coisa para me motivar. Na verdade, a cada ano surge um novo desafio. Buscar o título da Superliga pela Unilever é um deles”, afirma Sheilla, que terá a oportunidade de trabalhar com o técnico Bernardinho.
“O Bernardo é um dos melhores profissionais do mundo e tenho muito que aprender com ele. No primeiro treino, as meninas perguntaram se eu conseguia entender o que ele estava dizendo em quadra, pois ele fala rápido. Entendi perfeitamente, pois também falo muito rápido desde pequena”, brinca a oposto.
Sheilla espera uma disputa complicada na Superliga, que na última temporada teve o título do Sollys/Osasco após quatro títulos consecutivos do Rexona, atualmente chamado de Unilever.
“Talvez seja a edição mais equilibrada de todos os tempos. Os talentos estão bem distribuídos pelos times. As equipes que mais mantiveram as jogadoras foram Osasco e Pinheiros. As demais, como a Unilever, se renovaram. Particularmente, estou muito motivada. Sempre foi um desejo pessoal jogar na Unilever. Quero ser campeã e vou fazer de tudo para chegar à final”, afirma Sheilla.
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