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FIVB/Divulgação

Rodrigão, central da seleção brasileira, deve compor o novo time de vôlei santista

06/12/2010 - 07h00

Santos quer time de vôlei na próxima Superliga e pode satisfazer desejo de Rodrigão

Renan Prates e Roberta Nomura
Em São Paulo

O Santos anunciou recentemente de forma oficial a montagem de um time de futsal para a próxima temporada. Mas o clube alvinegro também se mexe para criar uma equipe de vôlei a tempo de disputar a Superliga 2011/2012.

O Santos já tem, inclusive, um jogador para ‘impulsionar’ este projeto:  o central da seleção brasileira Rodrigão, que nunca escondeu o desejo de atuar em algum time da Baixada Santista para ficar mais próximo da sua família.

“Tenho contrato de três anos com o Pinheiros. Estou aqui desde o ano passado e estou muito bem. Mas nunca escondi a minha vontade de defender um time de Santos para ficar mais próximo da minha família, dos meus filhos. Antes de vir para cá, já sabiam disso. Tanto que tem uma cláusula no meu contrato que fala da possível saída para um time de Santos”, declarou o atleta ao UOL Esporte.

O diretor de esportes olímpicos do Santos João Maria Menano declarou que a falta de tempo hábil para viabilizar este projeto agora fez com que ele fosse adiado para a próxima temporada da Superliga, que terminará no ano do centenário santista.

“O vôlei não daria tempo para fazer esse ano, por isso a gente planeja para 2012 no ano do centenário. Inicialmente teria a presença do Rodrigão, que foi quem nos procurou primeiro expondo a sua condição diferenciada do contrato dele, já que ele pode rescindir o contrato e efetivar o desejo dele de ter um time na Baixada”, declarou.

Rodrigão, inclusive, disse que já participou de reunião para a possível formação de um time de vôlei. Ele admitiu que pode usar do seu prestígio no meio para convencer outros atletas da Superliga a participarem da nova equipe do Santos.

“Eu vou como atleta. Mas com a experiência que eu tenho e passei, poderia ajudar também na questão de trazer jogadores. E até de explorar a marca e o jogador. Acho que hoje as empresas exploram pouco a melhor imagem dos atletas”, disse Rodrigão.

“A prioridade é encontrar um patrocinador forte. A segunda parte é montar um time. E, claro, que vou ajudar a levar jogadores para montar uma equipe para concorrer ao título”, complementou. O central já pensa até em pleitear com o presidente da CBV (Confederação Brasileira Voleibol), Ary Graça, uma vaga direta na Superliga.

Vários clubes conseguiram o convite para evitar a Liga Nacional – uma espécie de segunda divisão do vôlei nacional. Na temporada passada, Pinheiros e Sesi obtiveram a passagem direta. Agora foi a vez de Campinas e Londrina. “Isso só ajuda a Superliga. Quanto mais time forte, mais prestígio tem a competição”, elogiou Rodrigão.

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