UOL Esporte Vôlei
 
09/12/2010 - 15h22

Osasco evita priorizar torneio, corre por adaptação à bola e volta de Carol

Roberta Nomura
Em São Paulo

Em menos de uma semana, o Mundial feminino de clubes volta oficialmente ao calendário do voleibol. E o Sollys/Osasco tem que conciliar os preparativos para o torneio de Doha, no Qatar, com o foco na Superliga. O time evita priorizar e se divide para não abandonar a competição nacional e se adaptar à bola internacional. A equipe ainda tenta recuperar Carol Albuquerque para a estreia no próximo dia 15.

OSASCO ADMITE RIVALIDADE DE SELEÇÃO E REVANCHISMO NO MUNDIAL DE CLUBES

  • Fabio Rubinato/Divulgação

    O Sollys/Osasco será o representante sul-americano no Mundial feminino de Clubes, que retorna ao calendário do voleibol após 16 anos. E a equipe brasileira já divide as atenções entre a Superliga feminina e o torneio que será disputado em Doha, no Qatar, entre os dias 15 e 21. Nesta quinta-feira, as principais jogadoras do time concederam entrevista coletiva e fugiram do discurso pronto. Com base em selecionáveis, o clube paulista admitiu que colocará em quadra a rivalidade existente entre seleções e certa carga de revanchismo.

A levantadora sofreu um estiramento muscular na panturrilha e ficou afastada de alguns jogos do Osasco. Carol Albuquerque voltou a fazer deslocamento e saltos no treino de quarta-feira e realiza uma ressonância na sexta para saber o atual quadro da lesão. “Ontem não senti dor e não estou nada dolorida. Isto já é uma resposta boa”, falou.

Enquanto se recupera, a levantadora deve ficar de fora das duas partidas do Osasco pela Superliga. Antes da viagem no domingo, a equipe enfrenta o São Caetano nesta quinta e o BMG/São Bernardo no sábado. E com a preocupação nas duas competições, o técnico Luizomar de Moura evitou priorizar uma delas.

“A gente tem duas rodadas. A ideia é ter time principal, mas sempre monitorando as eventualidades para passar por esse período da melhor maneira possível”, explicou. “O nosso planejamento é para chegar nas finais de todos os campeonatos que nós disputamos. Teoricamente tem algum torneio que é mais importante para a marca, mas não tem nenhuma que a gente pode abrir mão. Gostaríamos de vencer todos”, completou.

Sem priorizar, o Osasco divide o tempo no treinamento. A maior preocupação no momento é a adaptação à bola do Mundial de Clubes. O modelo da Mikasa é utilizado em competições internacionais desde os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e é mais pesada do que a bola da Penalty – utilizada na Superliga.

“Para passadora a da Penalty é melhor, porque não flutua tanto. Mas para quem ataca e saca, a Mikasa é melhor, porque é mais pesada e pega um efeito diferente”, explicou a líbero Camila Brait. Integrante da seleção brasileira no Mundial do Japão, a jogadora terá menos dificuldade para se adaptar. Assim como Jaqueline, Sassá, Natália, Thaísa e Adenízia, que também defenderam a equipe verde-amarela na campanha do vice-campeonato.

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