Cimed reage, vira sobre o freguês Minas na volta dos duelos equilibrados
A abertura da 13ª rodada confrontou os dois maiores campeões da Superliga masculina de vôlei. E o maior clássico voltou a ser equilibrado após gargalo de quatro confrontos decididos em apenas três sets – em todos esses, a Cimed levou a melhor. E, na noite desta sexta-feira, a história foi diferente, mas o desfecho foi o mesmo. Os atuais tricampeões derrotaram, de novo, o freguês Vivo/Minas por 3 a 2 (21-25, 25-22, 21-25, 25-19 e 15-13).
A última vez em que o duelo não havia sido definido em apenas três parciais foi na temporada 2008/2009, em duelo válido pela sexta rodada do terceiro turno. Na ocasião, o Minas venceu por 3 a 1. Depois disso, foram quatro encontros em Superligas, todos vencidos pela Cimed por 3 a 0.
Mas o Minas entrou em quadra decidido a mudar a história recente do clássico. A equipe visitante mostrou sua força desde o início da partida e logo abriu vantagem (5-2), em bloqueio simples de Henrique em Éder. A Cimed reagiu em boa passagem de saque do campeão mundial João Paulo Tavares e diminuiu a diferença para apenas um ponto.
Os mineiros demonstraram maior volume de jogo e tranquilidade mesmo quando via o adversário encostar e sempre conseguia abrir nova vantagem para fechar em 25-21. A Cimed voltou para a segunda parcial melhor. Conseguiu encaixar o saque e liderou o marcador por boa parte do tempo, mas em um ataque para fora do oposto Bob, o Minas empatou 15-15. Em período muito equilibrado, o ponteiro João Paulo Tavares fez a diferença em favor dos catarinenses, que venceram por 25-22.
A exemplo do que aconteceu no primeiro set, o Minas foi melhor na terceira parcial e assumiu o comando desde o início. Na maior parte do tempo, manteve a diferença de dois pontos. Após a segunda parada técnica, os visitantes ampliaram o placar para anotar 25-21. E os mineiros pareciam encaminhar a vitória no começo do quarto set, mas sofreram apagão.
Ao cometer dez erros no set, o Minas recolou a Cimed na partida. Bob teve atuação destacada e o bloqueio catarinense brilhou – três pontos contra nenhum dos visitantes. E a partida foi para o tie-break. Os mineiros abriram logo 3-1, mas em ótima passagem de Jardel pelo saque, os comandados de Marcos Pacheco voltaram para o jogo.
As equipes confirmavam seus pontos até a Cimed deslanchar. O empate voltou (11-11) e o Minas virou em bobeira rival – os catarinenses erraram o rodízio em quadra. Os erros de saque pautaram o fim do jogo. Um lance inusitado poderia prejudicar os anfitriões. Éder comemorou uma bola que ainda estava em jogo, mas Rafael concluiu o ponto em bloqueio simples (14-12). E foi o próprio Éder que finalizou a partida em 15-13. Os mineiros somam a quinta derrota seguida para os rivais, mas o equilíbrio, ao menos, voltou.
“Precisávamos muito dessa vitória. A gente teve muita dificuldade e hoje não bloqueamos bem. Marlon colocou bastante dificuldade para nós também. Mas pesou o coração no final, a superação. O Rafael ressuscitou uma bola perdida. Mas Minas e Cimed é assim, emoções a toda hora e foi um jogo maravilhoso”, disse o técnico Marcos Pacheco ao canal Sportv.
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